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Atualizado: 31 de maio de 2025
Não tinha negocios alguns a tratar; o que queria era libertar-se d'aquelle ambiente que o suffocava, distrair-se em extensos passeios á beira do rio, na contemplação das aguas espelhadas e dos vergeis mimosos ou encontrando quem lhe fallasse de coisas ociosas que eram para o coração dorido um rapido refrigerio.
Na floresta dos sonhos, dia a dia, Se interna meu dorido pensamento... Nas regiões do vago esquecimento Me conduz, passo a passo, a fantasia... Atravesso, no escuro, a nevoa fria Dum mundo estranho, que povôa o vento... E meu queixoso e incerto sentimento Só das visões da noite se confia. Que misticos desejos me enlouquecem? Os abismos do Nírvana apparecem A meus olhos, na muda immensidade!
Ajoelhou, chorou, rezou e quando já tinha os olhos secos de muito haver chorado, e já não tinha o coração dorido de tanto que a dôr o tinha feito soffrer, espalhando pela sepultura o seu braçado de flores, as mãos postas, o chapeu debaixo do braço, os olhos erguidos ao alto, anniquilado como se caira sobre elle a maldição de Deus, dirigiu-se para a porta do cemiterio.
Doce mãe do repouso, extremo abrigo De um coração oppresso Que ao ligeiro prazer, á dôr cansada Negas no seio accesso, Não despertes, oh não! os que abominam Teu amoroso aspeito; Febricitantes que se abraçam, loucos, Com seu dorido leito!
Estava eu bastante purificado com jejuns e terços para affrontar a face fulgurante do meu Deus? Não! Oh mesquinha e amarga deficiencia da minha devoção! Eu não beijára jámais, com sufficiente amor, o seu pé dorido e rôxo na sua igreja da Graça! Ai de mim!
E, dando por um pontão, que pouco mais dava ao carro do que uma tarja de palmo pedia-lhe cuidado, aconselhando-o a parar, pois me não convinha ir ter ao leito do ribeiro, muito cavado e pedregoso. Que eu era um dorido, commentou o homem, sereno; que aquelle era o caminho velho, o mais curto, e dahi por doze minutos estariamos em Lares. Seriam nove horas, proximamente, quando chegamos.
O lamento dorido, as magoas saudosas, Renovam-se; desperta a dor que dormitava... Sim, a dor, ante mim, mostra-me os dias idos, E nomeia-me os bens, sob meus pés fundidos, Quando em minha illusão julguei que os abraçava! Almas a quem cantei, não me ouvireis agora! O circulo fiel dos amigos d'outr'ora Desfez-se como a voz d'este canto primeiro!
E ella ahi volta, ahi torna! Pobre corpo murcho, nascido para o soffrimento, já dorido da vida, vestido d'uma sainha e d'um sorriso resignado de quem já presente o que a espera quantos gritos! quantas lagrimas pela existencia fóra!... Cerrou-se de todo a escuridão. Suffoco!... No ermo da noite o Gabiru vae tecendo a sua teia: «A materia tambem sonha.
Hypocrita?! Tanto como o que, havendo-se transviado da estrada e cahido em fojo profundo, dorido, coberto de pisaduras e feridas, e ensanguentando as mãos e o rosto nas urzes do despenhadeiro, lidasse por saír delle e voltar ao caminho suave e plano, e bradasse aos que visse ao longe: "não vos affasteis para aqui!"
Porém, não!... Dormir deixa os que me cercam O somno do existir; Deixa-os, vãos sonhadores de esperanças Nas trévas do porvir. Doce mãe do repouso, extremo abrigo De um coração oppresso, Que ao ligeiro prazer, á dor cançada Negas no seio accésso, Não despertes, oh não! os que abominam Teu amoroso aspeito; Febricitantes, que se abraçam, loucos, Com seu dorído leito!
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