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Atualizado: 25 de julho de 2025
Era Vigny, o cantor d'Eloa e Dolorida, o philosopho da Colera de Sansão, esse grande e symbolico poema do fatalismo no amor, que começa pelos versos celebres: «Prés de ce compagnon, dont le coeur n'est pas sur «La femme, enfant malade et douze fois impur.» Estes revolucionarios deram á prosa e ao verso uma symetria, uma profundeza, uma sumptuosidade desconhecida.
E deixando a gaiola pendurada Continuou a ler o seu latim Fungando uma pitada. Vinha tombando a noite silenciosa; E caia por sobre a naturesa Uma serena paz religiosa, Uma bella tristesa Harmonica, viril, indefinida. A luz crepuscular Infiltra-nos na alma dolorida Um mysticismo heroico e salutar.
E D. Aurelia, sempre triste e resignada na sua dôr e no seu luto, acariciava os pequenos e mostrava-se contente com a alegria dos outros. Aurelia dizia-lhe o irmão se vivesses um anno em Lisboa, verias como isso te fazia bem. Não, Gustavo, não replicava a dolorida viuva.
Eu sou a que no mundo anda perdida, Eu sou a que na vida não tem norte, Sou a irmã do Sonho, e desta sorte Sou a crucificada... a dolorida... Sombra de névoa ténue e esvaecida, E que o destino amargo, triste e forte, Impele brutalmente para a morte! Alma de luto sempre incompreendida!... Sou aquela que passa e ninguem vê... Sou a que chamam triste sem o sêr... Sou a que chora sem saber porquê...
Não esquecerei nunca o deslumbramento, o encanto que senti ao lêr, pela primeira vez, estes contos, e a anciedade com que acompanhei o homem-urso na sua dolorida peregrinação enfeudado ao diabo... desejava falar n'esta pequenina collecção destacando um por um dos seus lindos episodios, mas... tenho que cinjir-me ao pequeno espaço que me é dado.
Esta pyramide, que memóra os seculos, e que se chama a Historia, é feita d'escombros. A hora em que desabam os thronos, sobram portanto os materiaes para historiar, a não ser que alguem os queira aproveitar para levantar cadafalsos como no tempo de Luiz XVI. Nós temos pelos reis, n'esta hora tão açoitada de paixões politicas, um respeito melancolico, uma consideração dolorida.
O meu amigo esperou o ensejo d'uma olhadura, fez menção de escrever na palma da mão esquerda, tregeitou com a cabeça uma pergunta, e ella de lá respondeu que não. Castro fez um bico de ternura dolorida, encolheu os hombros em ar de paciencia, e vestiu o semblante com uma visagem melancolicamente sandia. «Pergunta-lhe se falla» tornei eu cá do meu centro de operações.
O aço de que em parte era feita a sua alma de vivandeira vergára ao som d'aquellas palavras horriveis; restava apenas, muito a dentro do peito, a vibração dolorida das cordas maviosas. No semblante, como se a distancia e o cansaço fossem amortecendo a maguada vibração da alma, apenas se desenhava o espasmo das supremas afflicções que parecem suspender a vida.
Não sei se Deus existe, ou se é um mytho, Imposto á crença para atormentar Da humanidade o largo peito afflicto, Em noites de negrume, sem luar. Vivo n'uma anciedade indefinida, Cheio de Raiva, ensanguentado e vil, Sem mesmo comprehender o que é a vida, Ai! talvez seja um lugubre covil, Uma passagem horrenda e dolorida D'um mundo mau a um outro mais gentil.
Se a morte me extinguir a mocidade, Cortando o fio de penosa vida, Julgar-me-has uma illusão perdida, Haverá dentro em ti uma saudade? Buscarás descobrir, na immensidade, Quando a noite passar enegrecida, Uma estrella serena e dolorida Que te falle de mim, da eternidade? Ou antes, esquecendo antigo enleio, Extinguirás de vez, dentro em teu seio A lava enorme d'um passado amor?
Palavra Do Dia
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