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Atualizado: 10 de julho de 2025


E assi acordou que o Principe se tornasse a Portugal, o qual como era Principe bom e piedoso, depois de prover e remedear com mercês e visitações aos que de sua batalha foram presos e feridos, partio na semana maior de Touro, e veio dormir a Crasto Novo, fortaleza que estava por El-Rei seu padre, e ao outro dia passou a gente o rio em uma barca, e os cavallos e bestas a nado, por um porto que se diz Rico Váo, e de hi foi ter a Pascoa a Miranda do Doiro, e com elle o conde de Penella D. Affonso de Vasconcellos, e assi pouca gente; porque os mais grandes e senhores com todolos mais ficaram em Touro com El-Rei.

Ja tudo é morto ou captivo, Ja o castello está a queimar, Ás galés, com seu despojo, Se foram logo imbarcar. «Voga, rema! d'além Doiro Á pressa, á pressa a passar, Que ja oiço alli na praia Cavallos a relinchar. «Bandeiras são de Leão Que vejo tremular: Voga, voga, que além Doiro

Voou; e da testa fria Me tirou o verde loiro, E das mãos a Lyra de oiro; Tudo em fim se foi co'a bréca; Mas se a Aganippe se séca, Não se ha de secar o Doiro.

Encommendou El-Rei o cargo da gente d'entre Doiro e Minho, e da frota do Porto ao duque de Guimarães, que se ajuntou com El-Rei em Lisboa no começo do mez d'Agosto do anno do nascimento de nosso Senhor Jesus Christo de mil e quatrocentos setenta e um, em que El-Rei houvera de partir, e por ventos que não terçavam de viagem, suspendeu sua partida até dia da Asumção de Nossa Senhora, que é aos quinze dias do dito mez, em que depois de elle e o Principe entrarem no mar com mui solemne procissão, e com maravilhoso e grande triumpho, sobreveiu vento prospero e desejado, com que partiu de Restello e chegou a Lagos, onde o esperavam os navios e gente do Algarve.

E depois d'El-Rei prover as cousas de Castella como melhor pôde, se partiu com a Rainha na entrada do mez de Junho, e seguramente veio a Miranda do Doiro onde teve a festa do Corpo de Deus, na qual com a cerimonia devida fez primeiro conde d'Abrantes Lopo d'Almeida, que era Vedor da Fazenda, e lh'o tinha bem merecido.

Depois pasa a contar quanto no Porto Lhe dera que fazer uma Matrona Do que a Velha de Diu mais guerreira, Mais fera que as do antigo Thermodonte, Que deraõ tanto lustre á Capadocia. E não menos do Doiro ás nuvems alsa A parte que na asaõ tivera onroza. Em fim conclúe, dando a ver os modos Como d'ambos os dois desbaratados Os olhos entregára ao sono eterno.

Dos cinco aos dez annos de edade vivi com meus paes n'uma pequena quinta, chamada o «Castello », que tinhamos áquem Doiro, e que se dizia tirar esse nome da vizinhança das ruinas do antigo castello mourisco que alli jazem perto. Com os olhos tapados eu iria ainda hoje achar todos esses sitios marcados pela tradição popular.

E assentaram seu arrayal ao longo do Doiro acima da cidade. Mas o cerco do dito castello estava em todo tão percebido e com estancias tão armado e afortalezado, que El-Rei D. Fernando por escusar no cometimento uma perda certa por victoria tão duvidosa, não quiz cometer o combate.

Quando o assustado Ministro, Que as margens do Doiro trilha, Pôde salvar da procella A sua estimavel bilha. Clama em vão por tão bom tempo Minha discreta saudade; Doce, fugitivo tempo, Da nossa doirada idade! Ante meus olhos sâudozos Cruas azas despregou; E em cambio de tantos bens, Cans, e rugas me deixou.

Foi-se o Regente a Coimbra, e alli se refez da mais gente que pôde, e posta em ordenança e com esperança de guerra se foi a Vizeu, e alli no Couto se viu com o Infante D. Anrique, que tambem para o caso estava de gente, armas e mantimentos mui bem percebido, os quaes por assi sentirem que cumpria se partiram logo para Lamego, onde chegaram com proposito de assi poderosos passarem o Douro, e o Regente usar inteiramente de seu officio nas comarcas d'Entre Doiro e Minho, e Tras os Montes.

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