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Atualizado: 3 de junho de 2025
Ninguem desconhece a curiosa luta que durante a guerra federal se travou entre o projectil e a couraça dos navios blindados; aquelle tinha por fito especial varar esta; esta obstinava-se decididamente a não se deixar varar. D'este facto proveio uma transformação de raiz na marinha dos differentes estados dos dois continentes.
Mas que, nas proprias classes tidas por cultas e, de facto, dirigentes, se pense ainda que o Brasil nos fóge das mãos e que o podemos e devemos segurar, bastando para tanto a vontade de o fazermos; que, nessas classes, se attribua a animadversão por parte dos governos brasileiros o que deflue logicamente dos elementos vitaes das sociedades; que, nesses meios venturosos, se procurem soluções a um problema, que se presume conhecer mas realmente se desconhece, e não se lembre ninguem de investigar os seus precisos termos é symptoma alarmantissimo para todos aquelles que ainda amam esta nossa patria e aspiram a uma vida nacional digna e próspera.
E, atualmente, não sabemos doutro mais elevado de intelèto, mais verdadeiramente pensador e artista, do que Jaime de Magalhães Lima. Quem é? Ninguem em Portugal desconhece os Magalhães Lima. Um velho austero e popularissimo em Aveiro usou esse nome, legando-o a dois homens singulares de meritos, a dois irmãos: Sebastião e Jaime.
Ao calor de um sol já africano, durante o estio, e no seio de uma constante primavera, durante o inverno, o algarvio desconhece a aspereza da vida: nem os frios o obrigam á industria para se vestir, nem a fome ao duro trabalho da enxada para comer.
Maior peso me parece ter a segunda reflexão que Sumner Maine faz sobre o raciocinio de Bentham. «O mundo compõe-se de vulgar», diz Machiavel; e por isso a plebe desconhece os seus interesses. «Assim, a these fundamental de Bentham volta-se contra elle. Pretende que se confiaes o poder ás mãos d'um homem, servir-se-ha d'elle em seu proprio interesse.
A par de tua rara formosura Se desconhece o mor merecimento; A tua claridade torna escura Do sol a clara luz em hum momento. Se Zeuxis ao formar bella figura, A vista em ti pudera pôr attento, Mais alto original houvera achado Para admirar o mundo co'o traslado. Aquelles qu'escrevêrão mil louvores De formosura, graça e gentileza, Todos forão, Senhora, huns borradores De tua perfeitissima belleza.
Theóphilo Braga, quando na carta que nos escreveu, referindo-se ás edições de Ferrara e de Colónia, diz terem sido feitas por curiosos sem critério litterário. Se esses curiosos não fossem ineptos, podia porventura o ilustre professor negar-lhes critério? As rúbricas da edição de Colónia, em 1559, são reprodução das de 1554, como o snr. dr. Theóphilo Braga não desconhece.
Pelo sentimento descritivo, pela verdade dos tipos, pela naturalidade do diálogo, e pela modalidade do estilo que se apropria sem o mínimo esforço a todas as impressões que pretende transmitir, o autor dos Meus amores prova que não desconhece nenhum dos segredos do género de literatura que tão brilhantemente cultiva, e que não é inspirada na amizade a opinião dos que, não obstante ele terçar agora quase as primeiras armas, o consideram já como um escritor distintíssimo e num futuro muito próximo um mestre consagrado.
Não desconhece isto o professor do Curso Superior de Letras, porque a pag. 131 da primeira edição do seu Bernardim Ribeiro reproduziu da Fuente de Aganipe o dizer de Faria. Como demonstrámos no volume sobre o Poeta Crisfal, Camões glosou o magoado solau da Menina e moça, de Bernardim Ribeiro.
Depois o tinir das louças e dos crystaes, o vapor oloroso das iguarias, os effeitos excitantes dos vinhos animam o espirito; o tom das conversas eleva-se, o visinho fronteiro intervem, cresce a confusão, os risos misturam-se com as palavras, a timidez dissipa-se, cada qual sente-se com um arrojo que desconhece, vencem-se reservas e resistencias que pareciam insuperaveis, reina a vida na sala do banquete.
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