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Atualizado: 6 de junho de 2025
Deoses, se justos sois, ou dai-me a morte, Ou me livrai de confusão tão forte; Eu se vingar-me vou, me precipito; Porque aos Deoses offende o meu delicto: Se assento em perdoar, não persevero, Porque em vendo o offensor, logo me altero; Porém hum novo meio já me occorre: Melhor acerta, quem melhor discorre.
Algum repouſo em fim, com que podeſſe Refucilar a laſſa humanidade Dos nauegantes ſeus, como intereſſe Do trabalho, que incurta a breue idade: Parecelhe razão que conta deſſe A ſeu filho, por cuja poteſtade Os Deoſes faz decer ao vil terreno, E os humanos ſubir ao ceo ſereno.
Quando passar pela rua O meu companheiro honrado, Sem que me vejas com elle Caminhar emparelhado, Tu dirás: não foi tyranna Sómente comigo a sorte; Tambem cortou deshumana A mais fiel união. Mandarás aos surdos Deoses Novos suspiros em vão. N'uma masmorra mettido Eu não vejo imagens destas, Imagens, que são por certo A quem adora funestas.
Reformando-se vidas, e costumes, Que este tempo não he de antigos Numes, Huns fabulosos Deoses, que illudião Os povos, que a seu gosto he que os fazião. Vigia sobre nós a MÃO ETERNA, Que nos castiga, ampara, e nos governa; Escandaliza aos olhos da razão, Tanta desenvoltura, e perdição.
E não conſinto Deoſes que cuideis Que por amor de vos do ceo deci, Nem da magoa da injuria que ſofreis, Mas da que ſeme faz tombem a mi: Que aquellas grandes honras, queſabeis Que no mundo ganhey, quando venci As terras Indianas do Oriente, Todas vejo abatidas desta gente.
As doces cantilenas, que cantavão Os semicapros deoses, amadores Das Napêas, que os montes habitavão, Cantando escreverei: que se os amores A sylvestres deidades maltratárão, Ja ficão desculpados os pastores.
Melhor qu'eu o dirá a subtil donzella, Que ja na sua téla o debuxou. Ah caso grande e grave! Ah peitos de diamante fabricados, E das leis absolutos naturais! Aquelle amor suave, Aquelle poder alto, que forçados Os deoses obedecem, desprezais? Pois quero que saibais, Que contra o fero Amor nunca houve escudo: Costume he seu tomar vingança em tudo.
«Converte-se-me a carne em terra dura, Em penedos os ossos se fizeram; Estes membros que vês, e esta figura Por estas longas agoas se estenderam: Emfim, minha grandissima estatura Neste remoto cabo converteram Os deoses; e por mais dobradas magoas, Me anda Thetis cercando destas agoas».
As fortunas que em torno de mim vejo, Por falsos bens que enganão não reputo; Mas antes mais desejo, Não para me voltar soberbo em bruto Por vêr-me grande quando a mão te beijo. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella! Pela Ninfa que jaz vertida em Louro, O grande Deos Apollo não delira? Jove mudado em Touro, E já mudado em Velha não suspira? Seguir aos Deoses nunca foi desdouro.
Quem diz que Amor he falso, ou enganoso, Ligeiro, ingrato, vão, desconhecido, Sem falta lhe terá bem merecido Que lhe seja cruel, ou rigoroso, Amor he brando, he doce, e he piedoso: Quem o contrário diz não seja crido; Seja por cego e apaixonado tido, E aos homens, e inda aos deoses odioso. Se males faz Amor, em mi se vem; Em mi mostrando todo o seu rigor, Ao mundo quiz mostrar quanto podia.
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