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Atualizado: 23 de julho de 2025


Queria muito áquella aspera nudez dos montes, que infundia na sua alma sentimentos de força e tenacidade na vida ingrata, sujeita ao açoite de todas as intemperies, despida de todo o viço e de toda a doçura. A noite ia adeantada, ha muito tinham batido as dez horas. Desceu á aldeia. Quando avistou a casa de Maria, pareceu-lhe descobrir um vulto debruçado no muro da eira que era junto á rua.

Vagava, de ventura, toda a noite, como miseravel sem abrigo, esperando vencer com a fadiga do corpo os tormentos do cerebro. Debruçado sobre o parapeito das pontes via redemoinhar a onda negra do Sena, menos sombria e mais lodacenta que os pensamentos, irriquietos do meu espirito attribulado.

Henrique de Souzellas, debruçado na varanda de pedra do quarto, não se cançava de admirar aquella scena. Parecia-lhe estar assistindo a um milagre de fadas, que, n'um momento, elevam, nos ermos, jardins e paços, como os de Armida e Alcina. Pois era esta a mesma aldeia, através da qual elle cavalgára de noite?

Alli, no topo da longa mesa de pedra estava a Morte a propria Morte, um medonho e gigantesco esqueleto, de , todo debruçado para diante, com um dos braços apoiado ao rebordo da pedra como se acabasse de se erguer do seu assento, e com o outro levantando no ar uma enorme lança, que parecia arremessar sobre nós; o craneo da caveira alvejava lugubremente; das covas das orbitas sahia um fulgor negro: e as maxillas estavam entreabertas, como se fosse fallar, e desvendar o seu segredo.

O Sábio é o Poeta vagaroso: debruçado sobre a ponte, não vai em companhia das vidas que fogem a cercá-las das águas da Memória para que vivam e se não percam, espera que regressem e na repetição do que passou a grande unidade convivente de tudo o que existe. Procura a identidade que une os seres, espera na repetição o reaparecimento do que transita.

Com effeito, alguem me contou, ha tempos, que o tal D. João se atirava valentemente, como cumpre a um D. João, e que ella... Mentira! atalhou o Administrador, debruçado sobre a chaminé do candieiro para accender o cigarro. Mentira! Sei perfeitamente, e por excellente canal... Em fim, sei por minha irmã! Nunca, em Lisboa, a D. Anna deu azo a que se rosnasse. Muito séria, muitissimo séria.

O assassino teria dado cincoenta passos a todo o galope da espantada mula, quando João da Cruz, debruçado sobre o banco, arrancava o ultimo suspiro com a cara posta no chão, d'onde apontára ao peito do almocreve dez annos antes. Os caminheiros, que perpassaram pelo cavalleiro inadvertidamente, ajuntaram-se em redor do cadaver.

Por sobre as costas do Titó que, debruçado, riscava pensativamente com o bengalão a poeira da estrada, Videirinha adeantou para o seu chefe a face estendida, com um sorriso de finura: Oh Snr. Administrador, olhe que talvez seja ainda mais bonito, quando os Ramires largam a perseguir o Bastardo! para mim, tem mais poesia. Quando o velho faz aquella jura com a espada e depois na Torre, muito devagar, começa a tocar a finados...

E, desembrulhado dos loros com um salto, Lourenço Ramires encontrou em roda uma sebe erriçada de espadas e chuços, que o cerraram em quanto do outeiro, debruçado na sella, o Bastardo bramava: Tende! tende! para que o colhaes ás mãos!

Mas o meu novissimo amigo, debruçado da janella, batia as palmas como Catão para chamar os servos, na Roma simples. E gritava: Anna Vaqueira! Um copo d'agoa, bem lavado, da fonte velha! Pulei, immensamente divertido: Oh Jacintho! E as aguas carbonatadas? e as phosphatadas? e as esterilisadas? e as sodicas?... O meu Principe atirou os hombros com um desdem soberbo.

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