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Atualizado: 31 de maio de 2025
E, emquanto todos riam, D. Maria Mendonça, debruçada para elle, por traz do leque largamente aberto, murmurou: O Primo está com esses deprezos... Pois eu sei d'uma senhora que tem a maior admiração pela casa de Ramires e pelo seu representante. Gonçalo enchia de novo o copo, com amor, attento á espuma: Bravo! Mas «convém distinguir», como diz o Manoel Duarte.
E agora, pode olhar para elles rosto a rosto, de cabeça erguida! Está claro... rosto a rosto! murmura o principe fechando os olhos. Está derreado de todo, diz comsigo Maria Alexandrovna; creio que estarei a soltar palavras ao vento. Está commovido, meu principe, precisa de ir descançar, diz debruçada sobre elle com maternal sollicitude. Está... c... claro... encostar-me um bocadinho.
Depois da tua morte eu heide ver se arranco, N'uma noite serena, ao teu berço final, Um producto mimoso; um grande lyrio branco Da alvura do teu collo eburneo e divinal! Aquella flôr suave, ó minha visão estherica, Debruçada gentil, na taça em que a puzer, Fazer-me-ha lembrar a graça cadaverica Do teu corpo franzino e ethereo de mulher!
Mas D. Anna, que se erguera bruscamente do banco, e, debruçada, recolhia a luva e a sombrinha lembrou ao marido o estriar lento da tarde, a neblina subindo sempre áquella hora do valle aquecido: Sabes que nunca te faz bem... E tambem não faz bem á parelha, assim parada, ha tanto tempo.
A casa é uma rotulasinha escura, portal rachado do sol, passando o cemiterio dos inglezes; lá deve estar Genoveva, debruçada á janella, esperando por elle. Deolindo prepara uma palavra que lhe diga. Já formulou esta: «jurei e cumpri» mas procura outra melhor.
Foi debruçada a esta ogiva de mistério, que a vieram chamar para a casarem. Depois a decepção, o sofrimento: mais tarde a renúncia, a anestesia na sonolência banal dos seus cuidados. Apesar de não casarem por amor, outra qualquer, no seu lugar, era feliz. Êle era forte, delicado e bom. A sua vida de engenheiro absorvia-o.
A alma das creanças que morrem sem baptismo não entra no céo. No dia seguinte era o baptizado. Havia mais d'uma hora que estava a devoral-o com os olhos, debruçada sobre a canastrinha de verga em que elle dormia, envolto em rendas, muito harmonioso na minusculidade das suas formas como se fosse uma esculpturazinha de Donatello, copiada de frei Angelico, em um vago presentimento da Renascença.
Serena e tragica, como se debruçada sobre uma sepultura visse lá dentro o proprio coração; tragica e dolorida como se lhe pezasse n'alma todo o soffrimento humano; morta para o amor, abrazada em odio: Mataram o meu pobre filho! Maldito seja para sempre, na sua descendencia, o miseravel assassino! Como não havia de adoral-o, a pobre mãe, se elle era o seu filho unico!
Passeava, ás seis horas da tarde d'aquelle dia, Fernando na praça do Dome. Paulina estava na janella. Passados momentos recolheu-se, e reappareceu com uma creada. Fernando comprehendeu, e avisinhou-se. Paulina apontou para o muro do jardim, e sahiu da janella. Caminhou o moço, rente com a parede, e viu a creada debruçada no peitoril d'um caramanchão angular do jardim.
Na lareira da sua cosinha arde uma pequena fogueira, a cuja claridade a Maria Luiza costura debruçada: e a mãe, já velha, talvez de mais de sessenta annos, com uma roca a tira-colo, faz ainda girar o fuso entre os dedos com facilidade. As telhas, denegridas do fumo, e as paredes, de egual aspecto, dão um tom de tristeza áquella mansão de paz e socego.
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