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Atualizado: 8 de junho de 2025
E um eunucho decrepito sarcasmo! Que a barbacã vigia na esplanada, Crê-se na terra um mero pleonasmo. *Esculptura* Que bella estatua! Collo d'alabastro, Um riso de crystal, faces ardentes, Um adreço de perolas os dentes E os olhos chispam o fulgor d'um astro!
Quando moço, cantei, mas em formas discretas Que nunca o meu segredo ousassem revelar, Tudo o que sem mysterio a muitos outros poetas Soube o Amor e a Paixão em voz alta inspirar. Feliz, o Amor... nem mesmo ephémero sorriso Deixou nessas canções memoria do seu rastro; Desditoso, ficou como um luar indeciso, Chamma d'oiro escondida em vasos d'alabastro.
Nem podia sahir obra incompleta Das mãos de Deus: geometra e poeta Em summo grau, traçou A compasso a abobada celeste; Mas de que lindas nuvens a reveste Que ao vento tomam vôo! Creou, de fogo, o sol o grande astro! E creou, não de fogo, d'alabastro A sua bella irmã Sombra apenas do sol, desnecessaria, Luz phantastica, vaga, solitaria, Inutil, fátua, vã... Mas luz intima! luz do sentimento!
Em meio d'esta área, cheia de ar e de luz, elevava-se, em escadarias lustrosas como se fossem d'alabastro, com portas chapeadas de prata, arcarias, torreões d'onde voavam pombas, um nobre terraço, só accessivel aos fieis da Lei, ao Povo eleito de Deus, o orgulhoso «Adro de Israel». D'ahi erguia-se ainda, com outras claras escadarias, outro branco terraço, o «Atrio dos Sacerdotes»: no brilho diffuso que o enchia negrejava um enorme altar de pedras brutas, enristando a cada angulo um sombrio corno de bronze: aos lados dois longos fumos direitos, subiam devagar, mergulhavam no azul com a serenidade d'uma prece perennal.
Compadecido ia arremessar-lhe figos e uma moeda de prata dos Ptolomeus quando elle, mergulhando a mão tremula nos farrapos que mal lhe velavam o peito cabelludo, estendeu-me, com um sorriso macerado, uma pedra que reluzia. Era uma placa oval d'alabastro tendo gravada uma imagem do Templo.
Embora! caminhae deixando um grande rasto D'estranhas emoções, d'aromas sensuaes: E ao pobre que mendiga a pallidez d'um astro; Ao que sonha vizões e archanjos d'alabastro Fazei por despenhar nos longos tremedaes! Do velho idyllio, a muza, ha muito já que dorme, E o arroio em vão suspira e chora a nossos pés!
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