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Atualizado: 1 de junho de 2025


Então Phebo nas ágoas se encerrou Co'os animaes que o mundo allumiavão; E co'o luzente gado appareceo A candida pastora por o ceo. Sereno. Arde por Galatêa branca e loura Sereno pescador pobre, forçado D'huma estrella, que quer á míngoa moura. Não vês, que me foge a alma e que m'engeita, Buscando em hum riso d'essa boca, Nos teus olhos azues mansa colheita?

Verás cahindo em gottas crystal puro No vão d'huma caverna carcomida, Por entre o musgo molle, verde-escuro. ANZINO. Quem traz á saudade a alma rendida, A saudade busca, onde descansa; Maso descanso della encurta a vida. Com tudo, quem do ceo na terra alcansa Poder gozar-se desta liberdade, Que mais deseja ter? que mais o cansa?

D'huma formosa virgem desposada, Que d'outras onze mil, tambem formosas, Entrou no claro Olympo acompanhada, Com corôas de lyrios e de rosas; De Christo Esposo seu tão namorada, Que delle as quiz fazer todas esposas; Amor, vida e martyrio cantar quero, Fiado no favor que della espero.

Porque quem tẽe poder para soffrê-lo, Sem se acabar a vida co'o cuidado, Tambem terá poder para dizê-lo. Nem eu escrevo hum mal ja acostumado; Mas n'alma minha triste e saudosa A saudade escreve, e eu traslado. Ando gastando a vida trabalhosa, E esparzindo a contínua soidade Ao longo d'huma praia soidosa. Vejo do mar a instabilidade, Como com seu ruido impetuoso Retumba na maior concavidade.

Aquillo que a rudeza D'huma sciencia agreste lh'ensinára, Disse, qual se em tal ponto despertára D'horrendo sonho com pezado grito. O mais que alli foi dito, Vós, montes, o direis, e vós penedos; Qu'em vossos arvoredos anda escrito.

Hia por todo o mundo divulgando Extremos desta virgem soberana, Aquella formosura celebrando Com que Amor cego a tanta vista engana: Mais hia a d'alma sua publicando, Porqu'era mais divina do que humana: Ja d'huma, e d'outra ja dizia tanto, Qu'em huns criava amor, n'outros espanto.

Porém a espessa mata, mensageira Da cilada dos dous, com o rugido Dos raminhos d'huma aspera aveleira, Manifestando claro o escondido, Todas huma alta grita levantárão, Que o monte pareceo ser destruido. Assi despidas logo se lançárão Por a espessura tão ligeiramente, Que mais que o proprio vento então voárão.

D'hum certo Trasilao se e escreve Entre as cousas da velha antiguidade, Que perdido grão tempo o siso teve Por causa d'huma grave enfermidade; E em quanto, de si fóra, doudo esteve, Tinha por teima, e cria por verdade, Qu'erão suas, das naos que navegavão, Quantas no porto Píreo ancoravão.

O coração invejoso Como dos olhos andava, Sempre remoques me dava Que não era o meu mimoso: Venho eu de piedoso Do Senhor meu coração, E boto os olhos no chão. Puz meus olhos n'huma funda, E fiz hum tiro com ella Ás grades d'huma janella. Volta. Huma Dama, de malvada, Tomou seus olhos na mão; E tirou-me huma pedrada Com elles ao coração.

Mas como nelles póde haver brandura, Se causadores são de tantos males? Engano foi d'Amor, porque meus olhos Dessem por bem perdida a liberdade. Ja não tenho que dar senão a vida, Se a vida ja não deo, quem ja deo a alma. Que póde ja'sperar quem a sua alma Captiva eterna fez d'huma brandura, Que quando vos morte, diz qu'he vida?

Palavra Do Dia

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