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Atualizado: 10 de junho de 2025
Mas não posso cuidar neste cuidado, Que nos olhos não mostre onde me chega A dor de o ver de dores traspassado. Mas aquelle, que a Amor cruel s'entrega, Não he muito que passe hum tal tormento; Porque todo mal dá, todo bem nega.
Mil vezes determino não vos ver, Por ver se abranda mais o meu penar: E se cuido de assi me magoar, Cuidai o que será, se houver de ser. Pouco me importa ja muito soffrer, Despois que Amor me poz em tal lugar; E o que inda me doe mais he só cuidar, Que mal sem esta dor posso viver. Assi não busco eu cura contra a dor, Porque, buscando alguma, entendo bem Que nesse mesmo ponto me perdi.
Pensava elle que o estudante recebera aterrado a nova: não se enganou; mas longe estava de cuidar que a reacção do brio o determinasse a acceitar sem custo um tirocinio de sapateiro. A verdade é que ambos estavam enganados: o pae com a franqueza do filho, e o filho com a sua propria coragem. Não sabia Francisco que dizer nem fazer.
Maria pôde falar, quando os soluços lhe desembargaram a voz, e disse: Lembre-se, meu pae, do seu casamento. Queira a minha felicidade... Pois não quero, filha? Que maior prova posso dar-te que esta? Cuidar em fazer-te condessa de Monção!... Não posso acceitar tal marido, meu pae... Não pódes?! atalhou, em tom menos suave. Não posso ama'-lo... e não amar um esposo deve ser a maior das desgraças...
Vós vos tendes dado todo a mim, e eu me quero dar todo a vós; sim, sejão vossos os meus sentidos, para que me sirvão só para vos agradar: sejão vossas as minhas potencias, de tal sorte que a memoria me não sirva mais que para lembrar-me de vosso amor: o entendimento só me sirva para cuidar de vós, e a vontade só se empregue em vos amar.
Corriam a trote largo, quando ao passarem por um rio, em que os cavallos foram dessedentar-se, uma pobre lavadeira que estava ahi á beira d'agua, fitou Viriatho com um olhar compassivo: Como uma festa tão alegre do feliz casamento se interrompeu, sem ninguem tal cuidar!
Porque a tamanho tormento Mais remedio lhe não sei, Que entregá-lo ao soffrimento. Meu pae muito entristecido Se vai pela serra erguida, Ja da vida aborrecido, Buscando o filho perdido, Tendo a filha cá perdida! Sem cuidar, Foi a casa encommendar A quem destruir lha quer: Olhae que gentil saber, Que vai comigo deixar Quem me não deixa viver. Senhora, em tanto desgôsto.
Mas inda isto de mi cuidar não posso, D'estar muito soberbo com ser vosso. Se por algum acêrto Amor vos erra Por parte do desejo, commettendo Algum nefando e torpe desatino; E s'inda mais que ver, emfim, pretendo; Fraquezas são do corpo, qu'he de terra, Mas não do pensamento, qu'he divino. Se tão alto imagino Que de vista me perco, ou pecco nisto, Desculpa-me o que vejo.
Do governo da casa não havia a cuidar; D. Maria Francisca mandára com a filha uma velha creada da sua confiança, para tudo dirigir e regular sem que a paz e felicidade dos noivos fosse perturbada.
Por mim uma só cousa temo: a loucura que um momento em minha vida me consinta a alegria horrivel de cuidar que ainda sou amada e feliz; ou a morte repentina que me arrebate a consolação unica que Deus concede aos grandes culpados: a liberdade de soffrer. Mas elle... O seu nome descoberto! o seu cadaver profanado! o seu segredo trahido!...
Palavra Do Dia
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