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Nada monta para mim a vida, se sou obrigado a desterrar-me, e deixar a minha filha unico amor que me ficou ao de cima d'este abysmo em que me vejo precipitado com tantas quimeras brilhantes que me enganaram. Todo me sinto perdido, e morto, peor que morto, se heide no exilio agonisar de saudades d'aquella creancinha...

Não ha nada que me incommode tanto como ter de lêr o que escrevo... Acho que fallava no nascimento d'uma filha de Rosa Guilhermina... Ha de ser isso... Pois é verdade: nasceu a tal menina, e foi baptisada com o nome de Assucena, da qual se ha de fazer larga e pungentissima chronica. Era uma linda creancinha, que a mãe offerecia ao pae, mas o fraco de Augusto não eram as creanças.

Procuras indagar qual a morada Do fugitivo Henrique, e , na escada, A pequenita deves collocar, Bem como a carta junta ahi deixar. Depois, tens que affastar-te de repente, Percebes? Maria Muito bem, e fico sciente. Porém, senhora! nem sequer um beijo Na creancinha?! Basta-me o desejo Da sua vida. Vae! Assim t'o ordeno, Muito embora com alma de veneno! Maria

O velho abriu desmesuradamente os olhos, volveu-os espantado em torno de si; e, quando um instante depois, se sentiu completamente acordado, deu com o nétinho, que lhe puxava pelas pernas, para lhe subir ao collo! A creancinha estava com os olhos levantados para o avô, a sorrir, muito alegre, porque julgou que tinha sido para ella, como brincadeira, aquelle grito suffocado Ás armas!

Estava uma mãe muito afflicta, sentada ao do berço do seu filho, com medo que lhe morresse. A creancinha pallida tinha os olhos fechados. Respírava com difficuldade, e ás vezes tão profundamente, que parecia gemer; mas a mãe causava ainda mais lastima do que o pequenino moribundo. N'isto bateram á porta, e entrou um pobre homem muito velho, embuçado n'uma manta d'arrieiro. Era no inverno.

E o bom velho embala o seu netinho doente... Morte negra, foge... dorme, dorme... ó, ó... E, fitando as chamas simultaneamente, Ri-se a creancinha, vendo o oiro ardente, Lagrimeja o velho, vendo cinza e !...

E adormeci, como uma creancinha docemente embalada n'um berço de verga pelo Anjo da Guarda.

Quando apeava no pateo de sua casa, vinha Maria Izabel, ao longo d'um corredor que conduzia ao jardim, com a menina no collo. A creancinha festejava o pai, batendo palmas, e exuberando de alegria no riso que tanto lhe brincava nos labios como nos olhos. Domingos fitou a mãe com torvo olhar, e apenas de relance olhou para a filha, como se o encaral-a de fito lhe traspassasse a alma.

Venho pedir-te dinheiro para fugir de Portugal. Tel-o-has. Minha mãe não vive, e eu tenho uma legitima. Conta com ella. Bem hajas! bem hajas, meu Francisco! Mas venho pedir-te mais alguma coisa. Diz. Eu tenho um filho de quinze dias. Não posso fugir com a creancinha. Aceitas-m'a no regaço da tua caridade? Ficas com o meu filhinho, para m'o restituir, quando a felicidade me bafejar?

As que viveram cinco annos da mocidade, curvadas sobre o berço dos filhos, estillaram no seio d'elles todo o seu coração, bafejaram-lh'o nos beijos; o namorado brilho dos olhos desluziram-lh'o as lagrimas de uma noite desvelada á cabeceira de creancinha enferma; sorrisos de amor ou desdem perderam a doçura ou o agro, a ninguem enlouquecem de jubilo ou desesperação: é um sorrir para filhos e para Deus que lh'os ha-de manter e guiar.

Palavra Do Dia

imperceptivel

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