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Atualizado: 20 de junho de 2025


Á porta da cosinha, saccudindo um sobrescripto amarrotado, Gonçalo ralhava com a Rosa cosinheira: Oh Rosa! pois tanto lhe recommendei que não escrevesse á mana Graça?... Que teimosa! Então não arranjavamos a pequena, sem essas lamurias para Oliveira? Graças a Deus, a Torre é larga bastante para mais uma creancinha!

Pediu pois a uma creancinha que passava, que o guiasse á quinta do Mosteiro, e ahi chegou depois de um quarto de hora de caminho. A casa do Mosteiro, com a quinta annexa á casa, como o dava a entender o nome, pelo qual o povo a conhecia, tinha pertencido em tempo a uma ordem monastica.

Em 1718 appareceu em Amsterdão a obra de Braz Luiz d'Abreu, publicada em 1717, com o titulo: «Aguias filhas do sol que voam sobre a lua.» O nome do author produziu estranho reparo em Francisco Luiz d'Abreu. Braz era o nome da creancinha, que elle entregára a Francisco de Moraes; o sobrenome e o appellido eram os d'elle.

A pureza dos anjos, não será como a santidade do predestinado!? E o justo, na ultima hora da sua passagem na terra, quando o anjo da serenidade lhe alveja o rosto com as suas azas transparentes, não será como a creancinha immaculada, cuja alma vem brincar-lhe ao rosto com toda a pureza e innocencia, que o halito creador lhe bafejou!?

Bem; parece-me um bom moço. E o vosso, minha irmã? Tenho-lhe affeição de mãe, estou familiarisada com elle como se o conhecesse desde creancinha. E sabeis o que Maria pensa a respeito d'elle? Soube-o disse a cunhada no momento em que meu irmão entrou. As lagrimas que viu nos olhos d'ella eram a confissão do seu segredo. Pois que disse ella? atalhou o coronel.

Pareceu-me que os olhos d'elle me encaravam com extraordinaria ternura, quando ha dias lhe disse, que eu, d'aqui a quatro mezes, havia de vêl-o a acalentar nos braços a nossa creancinha... Porque não choro eu agora ao despedir-me de ti? porque te amo, Julia, apesar de saber que és mais amada que eu? Sabes porque é?

Dez dias volvidos, por noite alta, entrava no mesmo casalejo Francisco Luiz de Abreu, com uma ama de leite, e com a sua legitima materna n'um saco de moedas de ouro. Contemplou a formosura da peccadora, e a formosura do innocente nos braços d'ella. Saudou-os, chorando, e tomou a creancinha muito aconchegada do seio. Como se chama o anjinho? perguntou o academico.

Pelas chagas de Jesus Christo! volveu ella, ajoelhando-se-lhe novamente Eu sei que vou morrer... Se me tu não matares, heide eu matar-me!. Ai! minha querida filha!... Ó Domingos, não desampares aquella creancinha que é tua filha!...

Disseram muitos dos que estavam em redor de uma creancinha, na pia do baptismo, que na face d'ella havia uma luz mysteriosa, como a projecção de um cirio invisivel, que, n'aquelle instante solemne, allumiasse, nas mãos de um anjo, as cerimonias do sacramento augusto. Visão de boas almas. Era uma menina de nove dias.

Muitas vezes me fallou d'ella, como se falla de uma creancinha muito formosa, e d'uma irmã acariciada como filha. Quando Antonio Vaz morreu, a snr.ª D. Anna teria, quando muito, sete annos. Recordo-me dizer-me elle, dias antes de morrer, que seria menor a sua paixão de acabar tão longe dos seus, se a irmã estivesse em edade de comprehender a angustia do pae, e podésse consolal-o com os sentimentos do coração capaz de intelligentes lagrimas. «

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