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Atualizado: 10 de junho de 2025
O champanhe sacode os craneos embriagados, E os crimes sensuaes e os vicios delicados Rompem n'um turbilhão de venenosas flôres. O punch, illuminando as faces cadavericas, Faz-nos imaginar as saturnaes chimericas Que á noite deve haver na morgue de Paris, Aonde as cortezãs, mais roxas que as violetas, Ao luar cantarão as verdes cançonetas Das podridões gentis.
Fastidiosa, modorrenta, foi a nossa marcha entre as collinas de Judá! Ellas succedem-se, lividas, redondas como craneos, resequidas, escalvadas por um vento de maldição: só a espaços n'alguma encosta rasteja um tojo escasso, que na vibração inexoravel da luz parece de longe um bolor de velhice e de abandono. O chão faisca, côr de cal.
Esta mesma bengala nem sempre se conteve perante a pessoa inviolavel e sagrada da real magestade, e por muitas vezes se ergueu sobre as cabeças dos amigos mais particulares do rei para nem sempre deixar inteiros esses craneos dedicados e fieis.
E vós, ó tristes! tristes! que haveis ido tranzidos repousar na valla fria, esquecidos, inglorios, sem um pranto a lagrima acceitai d'este meu canto! Acceitai este canto, como preito craneos de lava que não orna o louro! e emfim morrestes, porque o vosso peito bateu nas pedras, d'entre as nuvens d'ouro.
O que fizeste, ó mundo! do thesouro que vós homens mortaes chamais poetas: mas cujo nome d'harmonias bellas só o sabem as Cousas e as Estrellas? Deitaste ao lodo, á rua, e aviltamento esses que adora a Natureza inteira, esmagaste entre as pedras o talento, os seus craneos quebraste, na cegueira! As suas cinzas espalhaste ao vento! Profanaste os seus louros na poeira!
Montão enorme de esbulhados ossos, De crâneos seccos lhe compõem o throno, Assôma no alto o descarnado Monstro, A ferrea fouce em punho. Voão-lhe em roda Lémures, Espectros, Jazem-lhe aos pés as lividas Doenças: O silencio, o pavor, a escuridade Alli, perennes, mórão.
Viam-se nús estendidos sobre as lages das ruas, sobre os ladrilhos das casas, para refrescar a pelle. Comiam o barro do chão. Estorciam-se, desesperados, e morriam pelas esquinas. As ruas deixavam apodrecer os cadaveres, e as mães engeitavam os filhos, quebrando-lhes os craneos tenros contra as umbreiras das portas. Nos sitiantes a furia era outra.
Horrorisaram-se estupefactos os hespanhóes, notando craneos humanos pendurados, que os gentios interpretes declararam pertencer á inimigos prisioneiros, que os Caraibas, terriveis habitadores das ilhas do sul, matavam para comerem e devorarem em seus festins e folguedos. Pelas praias encontraram canôas de um só tronco de arvore, mas enormes, em que cabiam quarenta a cincoenta homens.
As cidades foram saqueiadas, os patibulos ergueram-se, os homens de valor e virtude derramaram-se pela face da terra. Mas os portugueses lembraram-se um dia de que o eram, e levantando os braços para o céu, com os grilhões que lh'os roxeiavam esmagaram os craneos dos oppressores estrangeiros.
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