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Atualizado: 14 de julho de 2025
Eu tambem me quero lisongear d'essa honra. Foi a amizade de José Estevão que lhe franqueou as columnas da Revolução de Setembro. Eu encontrei tambem no principio da minha carreira um jornalista sobremodo honrado, o snr. Cruz Coutinho, que recebeu os meus primeiros ensaios nas columnas do Jornal do Porto, e me animou a proseguir. Ambos ganhamos pela penna o primeiro pão da vida.
Trinta contos para que? Para servir de começo a uma subscripção publica destinada a erigir uma estatua a Pedro Alvares Cabral. «Cabral, diz alli o testamento, não póde ser olvidado dos brazileiros, foi o precursor do nosso imperio». Recommenda que a estatua seja de bronze, com quatro medalhões no pedestal, a saber, o retrato do bispo Coutinho, presidente da Constituinte, o de Gonzaga, chefe da conjuração mineira, e o de dous cidadãos da presente geração «notáveis por seu patriotismo e liberalidade» á escolha da commissão, que elle mesmo nomeou para levar a empreza a cabo.
Da filiação de Sá de Miranda apenas se conhece o nome do pae, o conego Gonçalo Mendes de Sá, embora o sr. Theophilo Braga o diga filho de D. Filippa de Sá. Errada interpretação, como o apontou Camillo Castello Branco, da noticia-attribuida a D. Gonçalo Coutinho.
Seja ou não de D. Gonçalo Coutinho, e não obstante a sua lamentavel pobreza de datas historicas, a Vida é um documento preciosissimo. Tem servido e servirá sempre de base a todos os trabalhos reconstruitivos da biographia da poderosa individualidade a quem se deve o movimento que tão alto levantou a litteratura portugueza e a fez attingir culminancias nunca alcançadas posteriormente.
Ah! exclamou Manuel Coutinho com certo sobresalto, Armand d'Aubry?!... Exactamente. O meu companheiro chama-se o sr. Leão Lassagne, tenente do mesmo corpo, conhecido dos austriacos, prussianos e hespanhoes pela firmeza dos golpes e certeza do tiro... Aqui o morgado e o capitão-mór enfadados da prolixidade dos cumprimentos olharam um para o outro encolhendo os hombros.
Quando eu fazia parte da redacção do Jornal do Porto, onde recebia apenas 500 réis diarios por o encargo de traduzir o noticiario estrangeiro acumulado muitas vezes com o trabalho de rever as provas das edições que o proprietario do jornal, Cruz Coutinho, vendia no seu estabelecimento de livreiro, escrevi um dia, no apuro de augmentar a escassa receita do meu orçamento, ao editor lisbonense Antonio Maria Pereira, propondo-lhe a acquisição de um romance original.
Manuel Coutinho! gritou o mais baixo. Fomos sentidos. Os jacobinos pozeram-se ao fresco! Por onde? Não póde ser! Procurem bem! accudiu o amante de Leonor, que era quem guardava a porta falsa. È verdade! Os nossos vélam! Fóra tudo está quieto!... De certo, sr. morgado! atalhou o capitão-mór. A esta hora os dragões estão apanhados como coelhos na rede. Mas aonde se sumiram então os homens?!...
Se este nos escapa, não ha nada seguro n'este mundo! Não se enganaram. O criado de Balthazar Coutinho, quando se atirára desamparado á brenha, desnocára um joelho, e cahira atordoado. O arreeiro não examinou o effeito do tiro, porque atirara á ventura, e achava natural que o fugitivo se não molestasse.
Desde que soaram as dez horas d'aquella noite, a rainha da festa parecia tão alheada das finezas com que senhoras e homens á competência a lisonjeavam, que Balthazar Coutinho deu fé do dessocêgo de sua prima, e teve a modestia de imaginar que ella se offendêra da indifferença d'elle.
Manuel Coutinho entrou. O interior da casa, muito seu conhecido, era de apparencia singela e rustica. Suspensa do gancho preso em uma das vigas do tecto a candeia allumiava-a escassamente, apezar de pequena. No meio da parede do fundo rasgava-se a chaminé baixa e ladrilhada.
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