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Atualizado: 30 de junho de 2025


Conheceram tarde o seu erro; e, quando quizeram reconstruir a confederação e se armaram para resistir aos Romanos, estes venceram a batalha de Leucopetra, junto de Corintho; esta cidade foi queimada pelo consul Mummio, que commandava o exercito de Roma; a Grecia foi declarada provincia romana, e o povo que a habitava, e que tão brilhante papel representára na civilização do mundo, foi absorvido na grande massa das populações sujeitas ao dominio de Roma.

Ahi se nos deparam, entre os poetas, Gonçalves de Magalhães, o correcto e sublime author da Confederação dos tamoyos; o lyrico e arrojado Alvares de Azevedo; o primaz dos escriptores brazileiros, e chorado Gonçalves Dias; o esperançoso devaneiador, fallecido no viço da idade, Casimiro de Abreu; Junqueira Freire que primou nos segredos da melodia e não é d'este mundo; e o severo e cadencioso poeta de Colombo, tão estimado dos nossos.

Spencer, que generalisou a economia orthodoxa na sociologia, é decididamente individualista e affirma a tendencia evolutiva para a propriedade social. Do primitivo communismo genealogico, de caracter familiar, passou-se para o communismo local, dos que habitam o mesmo territorio. Dos communismos das tribus passa-se para o communismo universal, para a confederação de todas as communas.

Em 474, os seus inimigos politicos conseguiram exilal-o por dez annos, por meio do ostracismo; e os Espartanos, que o detestavam, pelo modo como elle ingrandecêra Athenas, accusaram-n'o de ter tomado parte na traição de Pausanias, por não o haver denunciado, e citaram-n'o a comparecer perante um tribunal da confederação, cuja presidencia pertencia a Esparta.

A unidade politica da Italia peninsular sómente veio a realizar-se depois de um grande numero de tentativas e de esforços continuos e pertinazes de Roma, para vencer as nacionalidades autonomas locaes, que eram muito ciosas dos seus direitos o da sua independencia. Roma deve ter sido primitivamente uma colonia de Alba-Longa, cidade que pertencia á confederação do Lacio.

Dito isto, o nome da coisa sáe de todas as boccas: chama-se federação. Conciliação para todos os interesses, garantia para todas as liberdades, campo aberto para todas as actividades, equilibrio para todas as forças, templo para todos os cultos, a federação é a unica fórma de governo digna de homens verdadeiramente iguaes, porque é a unica fórma de governo verdadeiramente livre. Ella extingue os velhos odios, supprime os velhos partidos, não destruindo-os violentamente, mas, ao contrario, fazendo-os viver em commum, conciliando-os, mostrando que podem coexistir no seu vasto seio, no seu espirito comprehensivo e amplissimo. Estas palavras federação democratica resumem hoje o credo revolucionario, como ha oitenta annos as de republica indivisivel resumiam as aspirações da geração heroica, mas pouco experiente, que criou na historia a grande data de 1793. Quem hoje percorrer com a vista as legiões do grande exercito revolucionario europeu, raro topará com uma bandeira em que se não leia a magica legenda republica democratica federativa. Estes pendões são hasteados por mãos que têem feito, no mundo dos factos, no mundo das ideias, um trabalho formidavel. São homens que se chamam Proudhon, Shultz-Delitz, Gladstone, Vacherot, Morin, Simon, Littré, Bright, Langlois, e que são para o drama final a que se encaminha o seculo XIX o mesmo que Rousseau, Sieyès, Condorcet, Volney, foram para a tragedia dos ultimos annos do seculo XVIII. O sonho unitario dissipou-se. Uma amarga experiencia lhes mostrou que a existencia d'essa entidade puramente geographica de uma grande nacionalidade compacta não compensa a falta d'aquella outra entidade realissima, necessaria, vital, o cidadão livre. O homem, o homem no goso pleno das suas liberdades, das suas forças variadissimas, industriaes, scientificas, politicas, religiosas, esse homem não o criam as unidades artificiaes e violentas organisadas segundo o principio das grandes nações centralisadas. Era escusada, para chegarmos a isto, a experiencia custosa da França de Napoleão III. Bastava a historia, que não nos offerece o exemplo de uma unica republica democratica centralisada que chegue a durar a vida de uma geração. Fluctuam entre a anarchia e a tyrannia, até acabarem pela morte da nacionalidade, ou pela abdicação nas mãos de um chefe absoluto, pelo cezarismo. No dia em que a republica aristocratica de Roma se transforma em democracia unitaria, a sociedade romana, perdido o equilibrio, passa violentamente de tyrannia para tyrannia, até que os Cezares a acolhem á sombra mortal do seu despotismo nivelador. Florença abdica nas mãos dos Medecis: e a França, em menos de cem annos, abdica tres vezes nas mãos dos seus chefes populares e republicanos; em 1793, Robespierre; em 1804, Buonaparte; em 1851, Luiz Napoleão. Eis como vivem e quanto duram as republicas unitarias! As unicas republicas democraticas, cuja vida serena absorve a vida de muitas gerações, são duas republicas federativas: a Confederação Suissa, na Europa; na America, os Estados-Unidos. Ricas, pacificas, intelligentes, não é ainda assim a riqueza, nem a sciencia, nem a paz quem as mantem: é a liberdade; a liberdade que sabem conservar na igualdade. Typos ainda incompletos em relação ao ideal que abstractamente formamos das sociedades humanas, são todavia, para as informes agglomerações de homens, a que no resto do mundo se chama nações, verdadeiros ideaes, modelos admiraveis e quasi columnas de fogo no deserto das miserias politicas.

De todos os adversarios da Inglaterra não era porem Metternich aquelle que Canning então mais temia. O papel preponderante da Austria estava findo e, sob a sua hegemonia, o Imperio Germanico não passava de um simulacro de confederação, sustentado pela habilidade de alguns homens d'Estado e pelo cultivo da tradição, mas condemnado á dissolução.

A conferencia faz votos: Para que a ideia de uma confederação de Estados, tendente a definir o direito internacional e a favorecer a fraternidade dos povos, possa conquistar o maior numero de sympathias e de adhesões. Accrescentaremos a esta uma outra proposta, sobre a federação europeia, apresentada ao congresso da paz, pelos srs.

Os direitos dos extrangeiros devem ser protegidos, assim como devem ser garantidos os tratados internacionaes. Toda a intelligencia dos povos com o fim de constituirem uma federação, não pode senão contribuir para o estabelecimento da paz entre as nações. Apoiamos, por isso, a idéa da organisação de uma liga para a Confederação balkanica. B. Principios de direito internacional

O estadista hespanhol Francisco Silvela, abordando o problema hispano americano, dizia que, «para a renascença das forças da sua patria», era indispensavel «luctar nos mercados» das antigas colonias, que considerava mercados naturaes da Hespanha; mas, no seu plano, que ia até uma confederação ibero-americana, entendia que «o mercado hespanhol» devia «uma legitima reciprocidade ao commercio, á industria e á agricultura desses povos irmãos».

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