Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 9 de maio de 2025


Falamos das bullas e rescriptos dos papas: é d'estes diplomas que nós vemos que similhante practica era constante na primeira epocha da nossa historia, quando os foraes não exemptavam o clero expressamente de tal dever. Entre outros queixumes que Innocencio III dirigia a D. Sancho I era um o arrastar os clerigos ao exercito, fazendo-lhes injurias e opprobrios.

Vimos uma estatua a de Izabel a Catholica, n'um grande largo que tem o nome da santa rainha. Particularidade interessante: a população a vida por gelados, em consequencia do calor excessivo e constante a que vive sujeita.

Alienando algumas fazendas distantes, que serviam apenas de estorvo á administração das outras, sem compensarem os sacrificios que exigiam, acabando de desonerar de oppressivas hypothecas as que ainda definhavam sob ellas, e entrando em uma via methodica e segura de melhoramentos, habilitou-se em breve tempo a contrahir um emprestimo valioso no credito predial, amortisavel em poucos annos; e com o capital obtido em tão favoraveis condições e prudentemente administrado tinha quasi certa para não longinquo futuro a completa realisação do seu constante e generoso pensamento.

Dentro de sua alma e do seu coração havia um murmurio de harmonias, constante, como o murmurio das cachoeiras da floresta. Ella tinha diante de si uma imagem e nos labios um nome a imagem e o nome de Luiz. Este velava tambem.

Ao acampar, eu sentia-me gravemente doente. A febre havia recrescido, e a falta de alimentação vegetal era sensivel. O dormir sempre ao relento, e o nenhum resguardo que era forçado a ter, tendo de sustentar a minha gente pela carabina, faziam peiorar o meu padecer constante. N'essa noute, rebentou sôbre nós uma violenta trovoada, e com ella cahíram as primeiras gôtas d'

Umas entonteciam-me pela sua graça dolente e macerada de virgens de devoção, vivendo na penumbra constante dos quartos de cedro, com o corpo saturado de perfumes, a alma esmagada de orações. Outras deslumbravam-me pela sumptuosidade solida e succulenta da sua belleza. Que largos, escuros olhos d'idolos! Que claros, macios membros de marmore! Que sombria molleza!

Vão, constante, Morrerei crendo em ti... e o azul distante Olhando como um sabio ou um doente!... Mas, eu não preso a tarde ensanguentada... Nem o rumor do Sol! quero a calada Noute brumosa junto do Oceano... E assim, sem ai nem dôr, entre a neblina, Morrer-me, como morre a balsamina, E ouvindo, em sonho, os ais do teu piano. Eu morrerei, ó languida trigueira!

Para os que não são capazes de apreciar a priori as antinomias que ha na applicação do direito de propriedade material aos trabalhos do espirito será útil examinar os resultados practicos dessa applicação. A propriedade material, o capital accumulado e activo produz uma renda: esta renda é maior ou menor conforme a importancia desse capital. Se 1:000$000 réis em terras produz 50$000 réis, 20:000$000 réis hão-de produzir 1:000$000 réis; se 200$000 réis empregados na agiotagem produzem 40$000 réis, 600$000 réis hão-de produzir 120$000 réis: esta lei é constante e uniforme, quando circumstancias accidentaes e extranhas não a modificam. Nas letras succede exactamente o contrario. Supponde que cogitações, que contensão d'espirito, que calculos, que raciocinios, que observações custaram a Pedro Nunes, a Leibnitz, a Newton, a Vico, a Brotero, a Kant os livros que nos deixaram. Que thesouros accumulados, que capital d'estudo, ideas! E todavia, protegidos pela lei da propriedade litteraria, esses homens summos, esses homens cujos nomes são immortaes, teriam com ella morrido de fome; porque os seus escriptos publicados, os seus meios de obter uma renda, seriam lentos e insufficientes. Comparae agora com elles os romancistas modernos, os Arlincourts, os de Kocks, os Balzacs, os Sues, os Dickens. Estes homens, cujos estudos se reduzem a correr os theatros, os bailes, as tabernas, os lupanares, a viajar commodamente de cidade para cidade, de paiz para paiz, a gosar os deleites que cada um delles lhes offerece, a adornar os vicios, a exaggerar as paixões, a trajar ridiculamente os affectos mais puros, a corromper a mocidade e as mulheres; estes homens, que buscam produzir effeitos que subjuguem as multidões; que espreitam as inclinações do povo para as lisonjeiarem, os seus gostos depravados para os satisfazerem; a estes operarios da dissolução e não da civilisação, a estes sim, aproveitam as doutrinas da propriedade litteraria! Para elles a recompensa do mercado; para elles os grossos proventos do industrialismo litterario, que ó o grande incitamento dos seus infecundos trabalhos. A litteratura-mercadoria, a litteratura-agiotagem, tem na verdade progredido espantosamente á sombra de tão deploraveis doutrinas! Um dos nossos escriptores modernos, que mais abusou do talento, e que mais proventos auferiu do systema ignobil do industrialismo nas letras, o padre Macedo, disse, não me recordo em que escripto, que a folhinha era e seria sempre a desesperação dos auctores, porque nenhum livro tinha ou teria nunca tantas edições. Neste dicto está resumida toda a critica do falso direito de propriedade litteraria. Silvestre Pinheiro, o grande pensador português deste seculo, com cujo nome v. ex.^a acaba de me fazer a honra de associar o meu, e João Pedro Ribeiro, o restaurador dos estudos historicos em Portugal, morreram n'uma situação vizinha da penuria.

Respiguemos, pois, n'essa vasta campina de tantas flores e fructos. A vida do marinheiro tem tormentos e prazeres desconhecidos aos homens de terra. A lucta constante com os elementos torna-o rudo, epitheto que o Poeta a miude lhe .

Ao ver-te com teus braços, Nos seus braços senis entrelaçados, A ventura nos olhos encantados, A inspiração na fronte deslumbrante, Afigurou-me então o pensamento Ver um anjo descido dos espaços, D'aspecto fulgurante, Enviado por Deus nesse momento, Para animar os derradeiros dias De quem cançado do lidar constante Abre o seio na morte ás alegrias!

Palavra Do Dia

brinda-se

Outros Procurando