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Atualizado: 20 de junho de 2025
Sem embargo, por virtude de influencias geraes contemporaneas mas um pouco, incontestavelmente, pela repercussão das tendencias da litteratura imaginativa, a historia começou a esquecer-se da narração dos feitos d'armas e a emancipar-se do deslumbramento de façanhas heroicas e entrou com um esplendor sem precedente na resurreição integral dos seculos passados, tomando-lhes em conta todos os factores, apreciando e coordenando os multiplos poderes que collaboram na vida social dos povos e das nações, perante os quaes se reduz a proporções inferiores a efficacia da acção individual; dirigindo «as indagações historicas mais para o estudo da indole das sociedades do que para os actos dos individuos» ; verificando a concorrencia do clima, da situação geographica, das raças e dos accidentes do destino nos caracteres das diversas civilisações, representando-as e reconstituindo-as na plenitude da sua substancia.
Elle, o philosopho, sabe bem o que é a miseria no proletariado, elle conhece de certo Ginx's Baby, o monstruoso producto humano das falsas civilisações, elle tem lido certamente Malthus, e queremos que lhe arranquem já um dente da bocca, ao grande homem, se elle não tiver do pauperismo, da fome, do salario e dos systemas ideaes de Fourier, de Owen, de Saint-Simon e de Proudhon, uma comprehensão tão perfeita como a que lhe assiste a respeito das unhas dos seus proprios dedos!
De que a alma modela a face como o sopro do antigo oleiro modelava o vaso fino: e hoje, nas nossas civilisações, não ha logar para que uma alma se affirme e se produza na absoluta expansão da sua força. Outr'ora um simples homem, um feixe de musculos sobre um feixe d'ossos, podia erguer-se e operar como um elemento da Natureza. Bastava ter o illimitado querer para d'elle tirar o illimitado poder.
Hoje são um mytho. Para nós pobre povo empurrado para as vagas espumosas do oceano, pelas civilisações que se apossaram da Europa, e que nos varrem sem piedade nem dôr para a Africa carthagineza, como se nós foramos os numidas das lendas romanas ou os ferozes kabylas das raizes do Atlas. E o que somos nós? Deus o sabe.
Este é o segredo das grandes decadencias que têem affligido e escandalisado a humanidade. Por aqui se têem arruinado as mais florescentes civilisações, porque nenhum organismo, por mais robusto que seja, resiste a esta dilaceração intima de cada dia e de cada hora, em cada membro e em cada parte de cada membro...
Para todos aquelles que, estudando a historia, observaram as duas tendencias que nos offerecem as civilisações da antiguidade a tendencia para a paz e a tendencia para a guerra, n'uma lucta épica, semelhante á lucta entre a morte e a vida; para aquelles que, analysando o christianismo, as perturbações da edade média, e o esforço immenso do papado, chegaram emfim, aos tempos modernos, e á transformação dos Estados europeus, para esses não póde a arbitragem internacional apresentar a minima duvida, por isso que ella não é senão o resultado dos progressos alcançados pelo direito positivo moderno, que nol-a apresenta em nossos dias, na sua preparação social, na sua elaboração juridica e nas suas applicações.
Esta vasta região, onde floresceram tantas civilisações antigas, confinava com a mysteriosa Fars, a Persia, que em guerras successivas fôra vencida pelos heroes da Grecia. Todas estas nações, a Phrygia, a Lycia, a Caria, a Lydia e sobretudo a Assyria e a Persia haviam tido uma arte mais ou menos adiantada.
Assim, o espirito do Christianismo, reanimando as energias quasi moribundas da arte grega e oriental, e da romana, creára dois formosos estylos; correspondendo, na realidade, a expressões definidas do bello nas duas maiores civilisações, em que então se dividia a Humanidade. O Estylo Latino nascera primeiro, começando a constituir-se logo após a saída do Christianismo das Catacumbas.
A vida patriarchal e simples póde gerar todos os sentimentos bons e abrir ao espirito horisontes sufficientemente largos para lhe despertar o desinteresse de descobrir a ordem e as leis das coisas; mas, por isso mesmo que é simples, equilibrada e serena, nunca poderá suggerir-lhe noções dos typos excentricos. Para attingir estes pontos extremos é necessario levar o espirito a um estado de vibração nervosa que não é outra coisa senão a loucura em differentes graus; e os casos d'essa ordem, esporadicos nas civilisações passadas, são frequentes e quasi normaes na vida febril contemporanea.
Nenhum, que eu saiba, se embebeu mais profundamente das lições do grande philosopho positivista, nenhum vê de mais alto e com uma imparcialidade mais bella e mais fecundante para o espirito, a evolução necessaria das leis sociologicas a que todas as civilisações estão subordinadas. Mas extranho contraste! Este positivista de educação, é um idealista incorrigivel, por temperamento.
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