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Atualizado: 5 de junho de 2025
Mas quando a derradeira caixa, pregada e cintada de ferro, sahiu do portão do 202 na derradeira carroça da Companhia dos Transportes, toda esta animação de Jacintho se abateu como a efervescencia n'um copo de Champagne. Era em meados já tepidos de Março. E de novo os seus desagradaveis bocejos atroaram o 202, e todos os sophás rangeram sob o peso do corpo que elle lhe atirava para cima, mortalmente vencido pela fartura e pelo tedio, n'um desejo de repouso eterno, bem envolto de solidão e silencio. Desesperei. O que! Aturaria eu ainda aquelle Principe palpando amargamente a caveira, e, quando o crepusculo entristecia a Bibliotheca, alludindo, n'um tom rouco, á doçura das mortes rapidas pela violencia misericordiosa do acido cyanhidrico? Ah não, caramba! E uma tarde em que o encontrei estirado sobre um divan, de braços em cruz, como se fosse a sua estatua de marmore sobre o seu jazigo de granito, positivamente o abanei com furor, berrando: Accorda, homem! Vamos para Tormes! O casarão deve estar prompto, a reluzir, a abarrotar de cousas! Os ossos de teus avós pedem repouso, em cova sua!... A caminho, a enterrar esses mortos, e a vivermos nós, os vivos!... Irra! São cinco de Abril!...
Ao jantar d'esse dia, em casa de Camillo na rua do Almada, assistiram as mesmas pessoas que tinham ido á egreja; Custodio José Vieira, notavel jurisconsulto; o Bastos, do Nacional; Antonio de Azevedo; e um procurador portuense, cujo nome não lembra. Durante o jantar apenas se bebeu champagne e cognac. Seguiu-se um serão alegre, cheio de engraçados episodios e imprevistos sainetes.
Ainda me lembro d'um jantar em que appareceu um mostrengo d'um slavo, de guedelha sordida, que atirava olhos medonhos para o decote da pobre condessa d'Arche, e que grunhia com o dedo espetado: «Busquemos a luz, muito por baixo, no pó da terra!» E á sobremeza bebemos á delicia da humildade e do trabalho servil, com aquelle Champagne Marceaux granitado que a Mathilde dava nos grandes dias em copos da fórma do San-Gral!
A ilha deserta em que se encontraram era a unica loja importante da praia, uma loja onde se vende tudo o que uma pessoa póde desejar em qualquer momento. Supponhamos que um Lucullo extraviado chegava alli e pedia champagne. Encostando-se ao balcão, perguntaria: Tem champagne? Tenho, sim, senhor.
Paquinha comprazia-se menos em viciosas intimidades do que no revoluteio das valsas; e a inebriante effervescencia de uma taça de champagne, em jucundo banquete, offerecia-lhe maior attracção do que as promessas de installações do luxo, que por experiencia sabia dever serem sempre ephemeras, tão fugidio é o capricho dos homens.
O nosso Theodorico ainda não nos disse qual era a sua ambição. Córei: e Paris logo rebrilhou ao fundo do meu desejo, com as suas serpentinas de ouro, as suas condessas primas dos Papas, as espumas do seu champagne fascinante, embriagante, e adormentando toda a dôr... Mas baixei os olhos; e affirmei que só aspirava a rezar as minhas corôas, ao lado da titi, com proveito e com descanso... O dr.
Trajava rigorosamente de luto mas o apetite do seu sorriso e o cinzento das olheiras pintadas trajavam rigorosamente de adultera. Não quiz café o seu estado de espirito apoquentado e triste preferia uma garrafa de champagne.
Haviam já perguntado ao dono do Elephante azul: Sabe o voltarete? Não, sr. Sei fazer champagne, sei fazer cognac, sei fabricar cerveja, só não sei jogar o voltarete! Porque não trata de o aprender? Não vale a pena: não é coisa que se venda.
Mas nunca me ligára, correndo a minha vida n'outra direcção. N'essa noite, admirei-me de elle deixar a bulhenta sociedade que sabrait le champagne, para se acolher ao silencio, á quasi obscuridade. A principio bebeu a pequenos goles o Bucellas que mandou buscar.
Que immensa sêde me fez esta desgraça!...» De manso acenei ao moço: «Antes do Borgonha, uma garrafa de Champagne, com muito gêlo, e um grande copo!...» Creio que aquelle Champagne se engarrafára no Ceu onde corre perennemente a fresca fonte da Consolação, e que na garrafa bemdita que me coube penetrára, antes d'arrolhada, um jorro largo d'essa fonte inneffavel.
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