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Atualizado: 18 de junho de 2025
Fui sempre doente. Até em pequeno senti a piedade agazalhar-me. Porque é que Deus faz nascer creaturas com vida e dá a outras um quinhão de negrura? Tenho frio e fome de sol, de saude, de forças, e vivo gelado, sempre gelado, e sem poder olhar nada no mundo sem sentir rancor. Tenho inveja até da terra onde nascem pedras e cardos, porque ella ao menos não soffre.
Depois tens nos cafés vastos licôres, Que alguns até se bebem pelas côres: Hum porque he côr de roza muito vivo, Outro o ser côr de goivo faz motivo; O de cravo, que agita, bem que esquenta, Hum, que se estima de hortelã pimenta; O licor de canela, o marrasquino, Licor de ouro tambem que he caro, e fino. Eu inda espero ver licor de cardos, De alfazema, tomilho, e lirios pardos.
Não é um livro; é uma obra. G. Planche. O livro cujo valor apregoamos, e ao qual outorgamos um primeiro e eminente logar na nossa ora ideal mas tão realisavel bibliothecasinha popular, é digno de tal occupar, sendo que entre todos é elle o mais util e accommodado á intelligencia do nosso povo ainda mal tão inculto, tão por mondar de cardos e ruins ervas, e, o que peor é, com tão pouca esperança de proximo e util cultivo.
Cada vez mais campinas cultivadas hia descobrindo, até que chegámos a hum oiteiro carregado de tójos, e de cardos, por onde pastava huma grande manada de jumentos, guardados por infinitos homens. Estes saõ os Professores de ler, disse Teive, que no mundo só ensináram os meninos a gaguejar, e que foram a causa de nunca poderem avançar ao estudo das sciencias.
Rude montanha pavorosa, escura, Que enchia o globo com a sombra immensa Dos seus setenta seculos d'altura; O Himalaia de dogmas triumphantes, Mais eternos que o bronze e que o granito, Onde aos prophetas Deus falava d'antes Entre raios e nuvens trovejantes Lá dos confins siderios do infinito; Esse colosso enorme, em dois instantes Viu-o tremer, fender-se e desabar N'uma ruina espantosa, Só de tocar-lhe a aza vaporosa D'uma avesinha tremula, a expirar!... ...................................... ...................................... E, arremessando a biblia, o velho abade Murmurou: «Ha mais fé e ha mais verdade Ha mais Deus com certeza Nos cardos secos d'um rochedo nú Que n'essa biblia antiga... Ó Natureza, A unica biblia verdadeira és tu!...»
Nella era o pavor do desconhecido, o grande medo tragico das sombras do Scheól, que erram, á noite, pelos descampados; nelle era temor por ella. Não falavam, de olhos muito abertos, quietos, immoveis como os rochedos que os emparedavam. De repente um clarão fulgurou. A passagem illuminou-se, as pedras scintillaram e as palmouras dos cardos ficaram como de prata.
Outros pedincham pelas cinco chagas; E no poial, tirando as ligaduras, Mostram as pernas putridas, maduras, Com que se arrastam pelas azinhagas! Querem viver! E picam-se nos cardos; Correm as villas; sobem os outeiros; E ás horas de calor, nos esterqueiros, De roda d'elles zumbem os moscardos.
Torneei um penedo que avançava soberbamente como a prôa d'uma galera e descobri, agachada e refugiada entre as pedras e os cardos, uma mulher que chorava, com uma criancinha no regaço: os seus cabellos crespos espalhavam-se pelos hombros e pelos braços, que os trapos negros mal cobriam: e sobre o filho, que dormia no calor do collo, o seu chôro corria, mais contínuo, mais triste que o da fonte, e como se não devesse findar jámais.
Desabrocham robustas compósitas com uma flor amarga; e crescem cardos colossais, hirsutos, farpados, soberbos e terríveis.
Ha vozes esplendidas dentro em mim; de mim brotam arvores, estatuas mutiladas, pedaços vivos de sonho. Oh eu creio que cada creatura é um composto d'almas de montes, de pedras, d'aguas, e creio tambem que existe uma mysteriosa ligação entre o homem e os mundos. Estou preso ás estrellas e aos cardos humildes. Dizem rindo se eu passo encolhido e esguio: Lá vae o Gabiru! Deixal-o dizer!
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