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E conjunctamente o povo, nada sensivel ao encanto de principios abstractos, cuja harmonia tanto captiva os poetas e os philosophos e tão facilmente os induz a afastar-se da realidade, expondo-os ás dôres da desillusão, o povo favorecia as inclinações dos chefes politicos.

Em Portugal, nem a liberdade com a opulencia; nem agora a realisação da esperanças que me dava o teu amor, Thereza! Esquece-te de mim, e adormece no seio do nada. Eu quero morrer, mas não aqui. Apague-se a luz de meus olhos; mas a luz do ceu, quero-a! quero vêr o ceu no meu ultimo olhar. Não me peças que aceite dez annos de prisão. Tu não sabes o que é a liberdade captiva dez annos!

Pinto Monteiro convencionou acompanhal-os, a fim de liquidar o restante dos seus haveres, dar impulso ao negocio e vir depois descançar na patria. Depois de uma demora de dois mezes, Pinto Monteiro recebeu no Porto a infausta nova de que a açoriana, captiva das negaças de um hespanhol operador da catarata, fugira com elle para a Galliza.

Estava a joven captiva a uma das janellas, olhando pela milesima vez os arrebatadores jardins d'aquelle palacio, quando sentiu cahir a seus pés um objecto arremessado de fóra, que se apressou a apanhar.

E ficaste pensativa Sobre esta terra captiva D'esperança, e d'amor esquiva, Coberta com veo de ; E ficaste pensativa Ao ver-te perdida e . Oh! esse tenue gemido Do seio teu despedido, Qual anhelito sumido Que a morte veiu cortar, Oh! esse tenue gemido, Que não pudeste occultar...

Se alguma duvida pudesse restar sobre a interpretação d'este symbolo culinario, que atravessa toda a obra do poeta, bastaria a desvanecêl-a a clara exegése d'este soneto: Aquella Rosa branca, a flor mais viva Dos jardins olorosos de Granada, não parece a flor enamorada, Triste por viver , viver captiva.

Era a Glória, mas sem a tuba estridente, Que ingenuamente ouvi pela amplidão vibrar; Era a Ambição, captiva a sua asa fremente, Que tão alto esvoaçou, entre as nuvens e o mar.

Mal te ouvi, mas as suaves Melodias, que te ouvi, São mais dôces que as das aves Da aldêa onde nasci! Quem teve, bella captiva, Coração de te deixar Aqui enterrada viva, Sem amor, sem luz, sem ar! Era cego e surdo, juro, O miseravel algoz Que não viu olhar tão puro, Não ouviu tão pura voz! Eu não tendo a faculdade D'arrazar esta prisão, Sacrifico a liberdade Por tão dôce escravidão!... Coimbra.

E quando apenas tocara na taça da vida era preciso deixar o festim e seguir até baixo, ao cemiterio, a deitar-se na terra fria. Emilia não podia, mau grado a resignação do seu temperamento e do seu caracter, olhar para o seu destino sem uma secreta revolta. Como a «Joven captiva», de André Chenier, ella desejaria não morrer ainda.

Mas como nelles póde haver brandura, Se causadores são de tantos males? Engano foi d'Amor, porque meus olhos Dessem por bem perdida a liberdade. Ja não tenho que dar senão a vida, Se a vida ja não deo, quem ja deo a alma. Que póde ja'sperar quem a sua alma Captiva eterna fez d'huma brandura, Que quando vos morte, diz qu'he vida?

Palavra Do Dia

esbrugava

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