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Calaram-se. Era bom podê-lo desamarrar, isso era. Ambos dentro dele, sozinhos, isso é que seria bom! E eles então que estavam mortos por ir

De malfeitores? não os ha aqui. N'esta terra todos me respeitam, nem com uma suspeita me offendem disse a morgadinha, accentuando com expressão as ultimas palavras. Henrique acudiu immediatamente: Longe de mim duvidal-o. E calaram-se por muito tempo. Pela sua parte proseguia o conselheiro no caminho para casa do herbanario.

Em Helena, o que houve foi a imaginação excitada pelas perigosas e seductoras pinturas que o padre Anselmo lhe fez da vida religiosa, fanatisando-a e enlouquecendo-a com infernal habilidade. Os dois calaram-se por instantes. Sabe v. ex.^a disse Julio de Montarroyo por fim que me tem sido immensamente grata ao espirito esta conversação a respeito de Helena?

Nenhum jornal falou em suicidio, e o infortunado marquez passou aos olhos do publico por ter succumbido á ruptura d'uma aneurisma, como o «Figaro», habilmente tinha noticiado. A policia conhecendo a verdade não guardou menos o segredo. Os intimos d'alguma cousa desconfiaram, assim como os creados, mas precisavam da marqueza e calaram-se. Ronquerolle soube pela marqueza de tudo o que se passára.

As violas calaram-se, o cantor, que desta vez dizia versos, que não eram de sua lavra; os coros, que repetiam no fim de cada estrophe um estribilho maritimo, calaram-se tambem; os rostos tornaram-se de finados, como se tornara o da mulher. Esta, com o braço estendido, designava a fonte de D. Ramiro.

E, sem mais poder suster-se de , cahiu sentado na cadeira. Todos o olharam com um olhar interrogativo. A viscondessa, encarou-o, com uma santa e terna delicadesa. Os outros, por prudencia, calaram-se. fóra numerosas tropas atravessavam as ruas. Portugal, constitucional, saùdava o seu nunca esquecido vinte e quatro de Julho.

Os seus filhos, os seus proprios monges, calaram-se. Os prelos têm gemido durante um seculo com as reimpressões do breviario, e neste longo periodo nem uma voz, que eu saiba, se ergueu para dizer que em nenhuma edição, em nenhuma codice manuscripto das obras de S. Bernardo se encontra a supposta passagem.

De Sousa Brandão sorriam-se os finorios e os homens praticos, como se tivessem d'elle. Fui d'essa época, e sei o que isso era e o que isso custava! Mas que importava? Os calumniadores calaram-se e os disfructadores desappareceram. José Fontana e Sousa Brandão são hoje venerados e consagrados, em Portugal, como o são egualmente, na Allemanha, Karl Marx e Lassale. E isto porquê?

Foram estas as suas palavras: «Nobre senhor Francisco de Lucena! vem vêr teu filho que morre enforcado! Nobre senhor Francisco de Lucena! vem vêr o filho da mulher que deshonraste, como é nobre nas escadas da forca! Nobre senhor Francisco de Lucena! vem vêr teu filho, o filho de minha filha, que borrifa os teus pergaminhos com o teu sangue illustre!» E calou-se. Calaram-se todos.

O sol foi subindo e até ao meio dia andei leguas. O coração batia-me tanto, que me fazia doer. Não parei. Ia á doida, sem destino. Bateram na villa ave-marias. Dei por mim a quatro leguas da aldeia. Calaram-se os passaros; as papoilas das estevas enrolaram-se para dormir; anoiteceu, e eu deixei-me ficar toda a noite na charneca, a tremer de susto e de frio.

Palavra Do Dia

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