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Pertencem as rúbricas da edição de 1554 ao seu editor ou este não fez mais do que reproduzi-las da primeira edição? Sem que seja conhecida a edição principe das obras de Bernardim Ribeiro, não é possivel aclarar este ponto, mas o que ninguem póde dizer com autoridade é que taes rúbricas: «que dizem ser... ao que parece aludir...» pertencessem aos manuscritos do infortunado Bernardim.

Distante dos homens para melhor os servir dando-lhes exemplo, foi o infortunado sonhador offerecer seu esforço e fadigas a um pedaço de terra que encontrou inculta, engrinaldando-a de rosas e nutrindo-a de cuidados, para que de seu seio uberrimo dimanasse a delicia do perfume, o refrigerio da sombra, a abundancia do pão e consolações do espirito.

E relacionava todos os seus dissabores, todas as irascibilidades, todas as suas questões com Alberto n'aquelle principio de causalidade, attribuindo-lhe a origem dos seus males, do seu viver infortunado e amargo.

Tremia deante d'ella e nem tentava explicar a si proprio as causas da frieza que sua mulher lhe testemunhava. Por caricia unica, depois que Ronquerolle triumphára, M.me de Tournelle apenas permittia ao marido que a beijasse na testa. Uma noite, pelas 11 horas, o infortunado marquez veiu bater á porta do quarto de sua mulher. Sois vós, Sergio? perguntou ella com voz irritada.

Nenhum jornal falou em suicidio, e o infortunado marquez passou aos olhos do publico por ter succumbido á ruptura d'uma aneurisma, como o «Figaro», habilmente tinha noticiado. A policia conhecendo a verdade não guardou menos o segredo. Os intimos d'alguma cousa desconfiaram, assim como os creados, mas precisavam da marqueza e calaram-se. Ronquerolle soube pela marqueza de tudo o que se passára.

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