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Atualizado: 6 de junho de 2025


De estrellas a accender-se o Empyrio se povôa; tal a fada Coimbra, a senhoril Lisboa, nest'hora a quem as olha, entram no escuro a abrir de luzeiros um labyrinto. ¡Ceos! ¡Não oiço eu troar... seus coches!... O que sinto é vento em selvas a rugir. Calae, fugi, ventos agrestes; sumi-vos, lampadas celestes; n'um seio a delirios prestes não susciteis mais tentações.

He melhor, minha bella, ser lembrada Por quantos hão de vir sabios humanos, Que ter urcos, ter coches, e thesouros, Que morrem com os annos. N'um sitio ameno Cheio de rosas, De brancos lyrios, Murtas viçosas; Dos seus amores Na companhia Dirceo passava Alegre o dia. Em tom de graça, Ao terno amante Manda Marilia Que toque, e cante. Péga na lyra, Sem que a tempere, A voz levanta, E as cordas fere.

De estrellas a accender-se o Empyrio se povôa; tal a fada Coimbra, a senhoril Lisboa, nest'hora a quem as olha, entram no escuro a abrir de luzeiros um labyrinto. ¡Ceos! ¡Não oiço eu troar... seus coches!... O que sinto é vento em selvas a rugir. Calae, fugi, ventos agrestes; sumi-vos, lampadas celestes; n'um seio a delirios prestes não susciteis mais tentações.

Não maceram seus pés! não vão pobres e rotos Envoltos na estamenha, apedrejados, sós, Nos desertos viver de mel e gafanhotos, Convertendo o gentio ao som da sua voz. Ante elles, ao contrario, alargam-se os batentes Dos palacios reaes, nas grandes recepções, E formam-lhes cortejo os coches reluzentes Atraz dos quaes se bate um trote d'esquadrões!

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