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Atualizado: 2 de junho de 2025
Do vale aos cerros onde me encontrei, vai minguando a vida. Lentamente, a solidão alarga o seu domínio até que ao cimo, pela planura extensa que remata o encastelar de montes sobre montes, de todo impera na aridez ingrata que despiu de verdura a terra rasa e a adormeceu, estéril, semi-morta de avareza e silêncio.
D. Garcia? O Sabedor desafivelára o casco de ferro, limpava nas rugas o suor e a poeira da lide: Senhores e amigos! Temos melhor, e perto tambem, sem delongas de cavalgada, logo adiante destes cerros, no Pego das Bichas... E nem torcemos caminho, que de lá, por Tordezello e Santa Maria da Varge, endireitamos a Montemór, tão direitos como vôa o corvo... Confiae em mim, Tructesindo!
Aquelle solo Onde manava o mel, onde o carvalho, O cedro e a palma o verde ou claro ou torvo, Tão grato á vista, em bosques misturavam; Onde o lyrio e a cecem nos prados tinham Crescimento espontaneo entre as roseiras, Hoje, campo de lagrymas, só cria Humilde musgo de escalvados cerros. Ide vós a Mambré. Lá, bem no meio De um valle, outr'ora de verdura ameno, Erguia-se um carvalho magestoso.
Mas como levariamos para Jerusalem, através dos cerros de Judá, aquelles incommodos espinhos que, apenas armados na sua fórma Passional, pareciam já avidos de rasgar carne innocente?
Morrêram já ha muito, escalavrados Pelas fomes e austeras penitencias Nos desértos, plos cardos dos valádos, Ao frio, á chuva e ás tórridas ardências. Fitái-os De cabêlos desgrenhádos E grandes barbas brancas, luzidías, Bracêjam pelos cêrros, inspirados Plo sôpro geniál das profecias...
Acaso pelos cerros arraianos corriam, ligeiros entre o arvoredo, almogavares mouros? Não! Mas desgraçadamente, «n'aquella terra já remida e christã, em breve se crusariam, umas contra outras, nobre lanças portuguezas!...» Louvado Deus! a penna desemperrára!
Breves faz o Senhor as noites macias do mez de Nizam, quando se come em Jerusalem o anho branco de Paschoa: e bem cedo o céo se vestiu d'alvo do lado do paiz de Moab. Despertei. Já os gados balavam nos cerros. O ar fresco cheirava a rosmaninho.
E acrescentou depois, olhando, ao longe, Chimericos esbôços de montanhas, Cêrros d'além do mundo, nevoas mortas, A Saudade alongando-se em Paisagem: "Todas as cousas êrmas que o crepusculo Deixa entrevêr, são cantos que eu cantei; Pousaram, por instantes, na minh'alma...
Em frente limitavam o horisonte os cêrros escalvados e agrestes de Santo Izidro, coroados não de arvores formosas e de castellos mysteriosos, mas sim de telhados denegridos pelo fumo e de lugubres cemiterios, circumdados de muros de terra. Do lado esquerdo uma planicie estéril e monótona, da qual os accidentes mais bellos são o cêrro dos Anjos e o cêrro Negro.
Á frente delles, voando e alumiando-lhes o caminho com o esplendor das azas, um anjo estendia o braço mostrando a caverna. Outros cruzavam longe, em enxames claros. No cimo dos cerros grupos resplandeciam. Subito uma grita atroou o silencio: «Hosannah! Hosannah!» O pequeno adormeceu docemente com a boca collada ao peito materno. Maria beijou-o e, inclinada, quedou em enlevo. «Hosannah! Hosannah!»
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