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Atualizado: 13 de junho de 2025
Ficou vinte e tres annos debaixo da terra. De quem era? De um typo original; ora, quem lhe parece que seria? Como posso eu sabel-o? Leve-o o diabo. Lembro-me ainda do dia em que me vasou sobre a cabeça um frasco de vinho do Rheno. Esta caveira, senhor, era de Yorick, o bobo do rei. Este craneo? Sim, este mesmo. Dá-m'o, deixa-me vel-o. Pobre Yorick!
A S. Joanneira desceu logo, muito assustada: Amaro imaginava que o padre Natario emfim descobrira o liberal! A saleta parecia muito fria com a luz pequenina da vela sobre a mesa: e na parede, n'um velho painel muito escuro que ultimamente o conego dera á S. Joanneira destacava uma face livida de monge e um osso frontal de caveira.
De repente um clarão sulcou a escuridade, enchendo o aposento de luz sulphurea, e no meio de chammas lividas, surgiu e cresceu uma forma gigantesca envolta nas dobras de sudario branco e fluctuante. Esta figura descommunal, cuja cabeça era uma caveira, lançava chispas pelas cavidades dos olhos, e acenava com os longos ossos de esqueleto.
Eu lembrava-me de gravuras, assim desoladas, onde um eremita de longas barbas medita um in-folio junto de uma caveira. Mas nenhum solitario aniquilava alli a carne em heroica penitencia.
Quem lhe vai pensar as feridas ao misero? conchegal-o ao seio quando pára finalmente depois do torrentoso despenho? Então mirra-se as mais das vezes na cruciante solidão d'uma existencia sem esperança. Antigamente fazia-se monge, como aconteceu com Agostinho Pimenta. Amortalhava-se no habito, cingia-se de cilicios, vivia na cella ou na gruta, ajoelhava deante da caveira ou da cruz.
Os braços e tronco, as pernas e a caveira ali se viam com a pelle arroxeada e os ossos amarellecidos pelos effeitos da podridão. O badage, pensando na sorte das malaventuradas creaturas, sentiu ainda mais activa a prurigem da curiosidade. Não cuidando de fechar a porta do escondrijo, lembra-se de percorrer a trechos a parede.
E a sua abominavel funcção de novo se limitou a bocejar, a passar os dedos molles sobre a face pendida palpando a caveira. Incessantemente alludia á morte como a uma libertação.
Um motivo dinamarquez, um motivo d'este paiz em que sou coveiro desde a infancia, ha trinta annos. Dize-me, quanto tempo póde um homem estar enterrado, antes de apodrecer? Porque mais tempo que os outros? O exercicio da sua profissão cortiu-lhe de tal modo a pelle, que fica impermeavel por muito tempo, e de certo sabe que a agua é o mais activo destruidor dos cadaveres. Vê esta caveira?
Voltaire dando com o pé n'uma caveira, ria Com certo riso mau, sinistro e mofador; A velha companheira, então, da Theologia Dos santos e da Cruz bradou ao pensador:
Como, sem ver o tumulo d'elrei D. Fernando? Em que estado se acha este. Exemplar de stylo byzantino. Coroa real sôbre a caveira. O rei d'espadas e o symbolo do imperio. Quem nunca viu o rei cuida que é de oiro. Brutalidades da soldadesca n'um tumulo real. O que se acha nas sepulturas dos reis. A phrenologia. Vindicta publica, tardia mas ultrajante. Camões e Duarte Pacheco.
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