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Atualizado: 12 de maio de 2025


No jardim murmuroso e claro havia fremitos de beijos. Nas aguas dos tanques brilhavam corpos ligeiros. Nas sallas que as tochas e os lampadarios illuminavam, mulheres quasi nuas dançavam levemente ao som de musicas alegres. E o vinho levava das taças lavradas ás boccas vermelhas a alegria e o Amôr. Por toda a parte havia flores, havia risos, havia festas.

Quando mais brilhavam de clarões festivos os paços de Castella, e o throno de S. Fernando se recamava de custosos brocados, ia elle mundo alem, de capital em capital, ouvindo os homens e estudando os acontecimentos para tirar horoscopos com a credulidade do sonhador que vive do seu phantasiar. Quem no caminho o encontrava, ficava-se dizendo aos companheiros: Visionario!

E Balkis era mais branca do que os pavões brancos, mais brilhavam as suas cinturas e manilhas pesadas do que as caudas scintillantes. Nas noites escuras sahia ao jardim. Deixava cair entre as moitas de flôres, a cintura, as manilhas, os anneis e o diadema.

N'isto appareces vestido de negro, muito pallido, menos no logar do rosto onde corriam as lagrimas, que brilhavam como diamantes. Quando assim estavas muito triste, e nós todos a chorar comtigo, torna a descer o anjo, e dá-te o coração, que te havia levado, dizendo-te umas palavras, que se me varreram da memoria.

«Queres apontamentos para um romance que terá o merito de ser portuguez? Vou dar-t'os. «Henriqueta nasceu em Lisboa. Seus paes tinham o lustre dos brazões, mas não brilhavam nada pelo ouro. Viviam sem fausto, sem historia contemporanea, sem bailes, e sem bilhetes de boas festas.

Os clarões do odio brilhavam nos seus olhos. No emtanto, tinha um ar perfeitamente calmo e a sua voz não traduzia emoção alguma extraordinaria. Ah! ah! somos homens sem valor, escorias de Paris, revolucionarios e escrevinhadores! Ouvis, amigos, em que termos se falla de nós! Guerra, guerra implacavel a esta nobreza que nada conhece e que se julga ainda antes de 89... antes de 93!

Alta como um carvalho e gorda em proporção, o que a tornava ainda mais exotica entre gente miuda como é a nossa. Talvez não tivesse sido feia, mas as feições estavam enterradas em tecido adiposo, e naquelle deserto de cara branca brilhavam uns olhos metalicos e frios que nenhum sentimento conseguia adoçar.

Mas os olhos escuros desmentiam toda a infantilidade da bocca, o aspecto angelical do seu corpo magro d'adolescente, o collo branco e purissimo. Os olhos brilhavam como n'um assalto, a ferir, sem ternura, no fundo uma repulsão ou um escarneo... Essa mulher tentou-me. Largos mezes fui todos os dias á sua casa onde me recebeu com palavras dulcissimas.

Não lhe respondi... N'um fogacho violaceo, o sol apagára-se no mar. Era tudo cinzento. Pelos canaes das ruas, por entre as arvores, n'uma sombra mais densa, cintillavam os bicos e os mostradores das lojas. O Diabo continuou: Quero a tua alma... Olhei-o atonito. Para quê a minha Alma? O grande colecionador tinha um museu estranho em que brilhavam todas as taras possiveis.

Amplos calções turcos de sêda carmesim tufavam com languidez, desde a sua cinta ondeante até aos tornozêlos, onde franziam, fixos por uma liga d'ouro; os seus pésinhos mal pousavam, alvos e alados, nos chinelos de marroquim amarello; e através do véo de gaze que lhe enrodilhava a cabeça, o peito e os braços brilhavam recamos d'ouro, scentelhas de joias, e as duas estrellas negras dos seus olhos.

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