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Tinham atada a minguada roupa, promptas a partirem, como as escunas inglezas que por baixo das muralhas se baloiçavam nas ancoras, sem um protesto, como ao virem por mar com os seus degredados; na mesma firmeza de outras bravas mulheres, que de trouxa á cabeça acompanharam pela Galliza a divisão emigrada, e de seguiram com ella para as miserias de Inglaterra.

Mas sua amante não veio: E do valle o pastor Quebrou com som de passadas Repouso do trovador. Juncto da raia d'Hespanha, Em monte calvo e deserto, Vê-se um vulto negro ao longe, Castello é, vendo-se ao perto: Mas castello derribado, De bons tempos, de outras eras, Hoje abrigo escuro e triste De reptis e bravas feras.

Ah! dá-lhes hum beijo, E diz-me que valem Mais que letras de oiro. Esprema a vil calumnia muito embora Entre as mãos denegridas, e insolentes Os venenos das plantas, E das bravas serpentes. Chovão raios e raios, no meu rosto Não has-de ver, Marilia, o modo escrito; O medo perturbado, Que infunde o vil delicto.

Floriram por engano as rosas bravas No inverno: veio o vento desfolhal-as... Em que scismas, meu bem? Porque me callas As vozes com que ha pouco me enganavas? Castellos doidos! Tão cedo cahistes!... Onde vamos, alheio o pensamento, De mãos dadas? Teus olhos, que um momento Prescrutaram nos meus, como vão tristes!

Como punham nos crimes o nome dos réus, levantavam-se os partidos; e mais de uma vez houve rixas tão bravas, que o capitão se viu forçado a leval-os de roldão, para debaixo do castello de prôa; e os frades, atraz, de crucifixos nas mãos, prégavam paz e amor, com orações pausadas em latim.

O espirito era o mesmo, a religião era outra: era a da Renascença a sciencia, a tentação irresistivel que arrastava os homens para a natureza; que os fazia extenuarem-se a desflorar a virgindade dos mares, a interrogar a mudez das noutes, na sua ancia de saber, de dominar, de conhecer o mundo inteiro e os seus segredos: «quantas vezes estive mettido debaixo das bravas ondas, por saber o fundo das barras e para que parte endereçavam os canaes

Vivos os mansos cervos lhe trazia; Vivas medrosas lebres fugitivas: Ligeireza de pés não lhes valia. Mas, se lhe dava as mansas feras vivas, Mortas lhe dava as que por natureza, Sem domar-se, são bravas, ou esquivas. Certo dia achei eu n'huma aspereza, Sem mãe, hum cervo branco e pequenino; Trouxe-lho; ella o criou; inda hoje o préza.

Mas Sanches Lucena despediu um grito: Oh! Sr. Gonçalo Ramires! V. Ex.^a traz sangue na mão! O Fidalgo reparou, espantado. Sobre a luva de camurça branca resaltavam duas manchas arroxeadas: Não é sangue meu! foi naturalmente quando o Sôlha montou, e eu lhe segurei o escalavrado... Arrancou a luva, que arremessou para as hervas bravas, por traz do banco de pedra.

Que admira pois que o nosso amor tão largo Seja mais infeliz que um rei sem throno, Se o trouxe o Inverno no inicial lethargo?! E temendo-o... eu desejo-o e ambiciôno-o, Como te quero, ó lindo sonho amargo! Como te amo, meu pobre amor do outono! Por isso toma estas florinhas bravas, Esta simples poesia humilde e agreste, Como os versos d'amor que me inspiravas!

Do mais espêsso da ramagem, que fazia sobreceo áquelle leito de verdura, sahia uma torrente de melodias, vagas e ondulantes como a selva com o vento, fortes, bravas, e admiraveis de irregularidade e invenção, como as barbaras endeixas de um poeta selvagem das montanhas... Era um rouxinol, um dos queridos rouxinoes do valle que alli ficára de vela e companhia á sua protectora, á menina do seu nome.

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