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Atualizado: 26 de junho de 2025
Não foi á tôa, como inculca o nosso acerbo censor, que conseguimos apurar a constituição do criptónimo Crisfal; e que não foi á tôa sabe-o muito bem o implacavel critico, que não deixou de ler, e que até a reproduziu, a explicação que sobre tal facto demos: «Alcançada a convicção de que Crisfal era um anagrama de Bernardim Ribeiro, e norteados pelo conhecimento de que nas suas produções o poeta mudava constantemente os seus nomes pastoris, com um pequeno trabalho de raciocínio não nos foi dificil deduzir a constituição do criptograma, que era formado pelas primeiras sílabas das palavras Crisma e Falso.»
Houve, é certo, um Cristovão Falcão de Sousa, que foi moço fidalgo em 1527 e capitão da fortaleza de Arguim em 1545, mas este personagem, na opinião de Delfim Guimarães, era incapaz de escrever a mais insignificante das quadras de Bernardim Ribeiro.
Á escóla provençal-castelhana, lyrica, aventureira e romanesca, succede a grave escóla italiana, com a feição nova que o espirito portuguez lhe deu, adoptando-a, isto é, moral e épica. Ao trovador Bernardim Ribeiro, ao popular Gil Vicente succedem Sá de Miranda e Ferreira, dous romanos.
O general Bernardim Freire de Andrade, aggravado do completo esquecimento ou antes do desprezo, com que viu omittida a sua patria n'estas memoraveis estipulações, protestou contra ellas em 14 de setembro, e suas justas queixas, inseridas nas folhas de Londres, exacerbaram ainda mais a indignação do povo inglez.
Não conheceu Innocencio a edição das obras de Bernardim Ribeiro publicada em Ferrara em 1554, porque se a houvesse conhecido logo concluiria que o manuscrito examinado pelo arcediago de Barroso outra cousa não era mais do que uma cópia incompleta d'essa edição. Ignora o, porventura, o snr. dr. Theóphilo Braga?
«Através de todo o hypercriticismo, o livro sobre Bernardim revela um trabalhador fervoroso, etc.» Carta do snr. dr. Th. Braga. Duas palavras apenas: A nosso juizo, aquele através está a substituir, amavelmente, o advérbio apesar...
Resumimos quanto pudemos, exageradamente talvez, o que já era sabido da biografia de Bernardim Ribeiro, mas muito de propósito assim procedemos, para que ninguem, em face do nosso trabalho, pudesse dizer com justiça que fôra nosso intento fazer substituir no mercado o livro do snr. dr. Theóphilo Braga pelo nosso.
Conjecturas várias a respeito da ditta janella. Similhança do poeta com a mulher namorada, e inquestionavel inferioridade do homem que não é poeta. Os rouxinoes. Reminiscencia de Bernardim Ribeiro e das suas saudades. De como o A. tinha quasi completo o seu romance, menos um vestido branco e uns olhos pretos. Sahem verdes os olhos com grande admiração e pasmo seu.
Não é, pois, um artigo critico o que vou fazer; mas se uma affirmação sincera e sentida, de valor nimiamente critico, me é permittido accentuar desde já, eu direi: Delfim Guimarães está na verdade. Christovam Falcão, poeta, nunca existiu. Chrisfal é um pseudonymo de Bernardim Ribeiro. E isto porquê?!
Quem quizera, por tal preço, dizer ás nações cultas: «eu sou d'aquelle céo, nasci n'aquelle jardim de magas, onde Camões poetou glorias para invejas do mundo? Sou da terra dos laranjaes onde suspirou Bernardim? Sou da raça dos bravos que perpetuavam Aljubarrota, Badajoz, Valverde? Quem sr. presidente? O orador: Que é o luxo?
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