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Quem quer que sejas, tudo ou nada, eu te bemdigo! Pelo esforço immortal da tua heroica belleza, Que, no revolto chão do soffrimento antigo, Deixou tantos padrões e tropheus de grandeza! Se a alguem o teu mysterio a Esphinge revelasse, Talvez nunca, a rolar dos planaltos risonhos, A onda humana através da historia se lançasse, Erguendo cathedraes e accumulando sonhos!

E assim vaes entre os soes deixando o aroma Dos ineffaveis dons da Providencia, Como exhala riquissima redoma Em dourado salão a fina essencia!... Oh Terra, Virgem mãe da Humanidade, Pelos fructos que dás eu te bemdigo! Cheia de graça, e cheia de bondade, O espirito de Deus seja comtigo! Carvalhaes, 1870.

Vinde, vinde, todas as almas amantes deste Senhor, e choremos na sua presença com lagrimas de sangue da mais penetrante dor a ingratidão, com que é correspondido seu excessivo amor, as irreverencias, com que é tratado, e a frouxidão, com que é assistido. Ó maravilhoso sacramento, eu vos adoro, eu vos bemdigo, louvo e engrandeço. Vós sois o Pão do Ceo, sustento dos Anjos, manjar da vida!

Homem, quem quer que tu sejas, dize-me que és tu perante as lagrimas de uma mulher?... oh!... mesquinha e louca creatura!... quão ephemera é a a tua natureza!... grão de areia na vastidão do oceano!... Mulher! Eu respeito as tuas dôres, bemdigo as tuas lagrimas!... Porém, vai longa a digressão. Voltemos ao fio da nossa historia.

Senhor meu Jesu Christo Deus homem, e filho do Deus vivo, eu vos adoro, louvo, e bemdigo, glorifico, e engrandeço de todo o meu coração. Confesso, e creio com inteira, e firme , que estais neste Divino Sacramento, Deus e homem verdadeiro, encerrado por modo maravilhoso. Adoro-vos, Omnipotente Deus todo poderoso, com aquella adoração de Latria, que se deve á vossa immensa Magestade.

O teu Genio, que o barro amolda e purifica, Enleva os corações de jubilo e transporte, Se no Esqueleto exhibe a tunica mais rica, Se em Belleza sorri na máscara da Morte: Teu segredo, que em sangue e lagrimas se envolve, Mais obscuro se faz quanto mais o investigo; Sôpro que tudo cria e que tudo dissolve, Força occulta, mysterio augusto, eu te bemdigo!

Se eu conseguisse, emfim, levar meu dias, Perante o mal que sempre me acompanha, Como a arvore sonora da montanha, Que descanta ao soprar das ventanias: assim chegaria um dia a ser O espirito sereno, sabio e justo, A que deve aspirar, a todo o custo, O Senhor da Rasão, que pensa e quer! Bussaco, 1869. Oh Terra, Virgem mãe da Humanidade, Pelos fructos que dás eu te bemdigo!

Por isso eu te bemdigo, Alma que enches o Mundo! Occulto coração, graça, illusão suprema! Se tudo vem de ti, d'esse enygma profundo, A solução que importa? O que é grande é o problema!... A Eugenio de Castro Onde quer que o fulgor da tua gloria appareça, Obra de genio, flôr d'heroismo ou sanctidade, Da Gioconda immortal na radiosa cabeça, Num acto de grandeza augusta ou de bondade,

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sotterraram

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