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Tipos verdadeiros, excelentes: o Valadares, tão nosso, o Antonio Carvalhaes que a Republica vai ter pela prôa nas proximas Constituintes o Monteiro, o Mirandinha, o Frederico e o Prospero, este mais vulgar do que os criticos imaginam. Realidades puras: a D. Rosa, o Carlos de Macedo, o Duarte de Melo e a mulher, a Isabel e o seu Basilio nada parecido com o lustroso mandrião do Eça.

E assim vaes entre os soes deixando o aroma Dos ineffaveis dons da Providencia, Como exhala riquissima redoma Em dourado salão a fina essencia!... Oh Terra, Virgem mãe da Humanidade, Pelos fructos que dás eu te bemdigo! Cheia de graça, e cheia de bondade, O espirito de Deus seja comtigo! Carvalhaes, 1870.

Os primeiros tinham o maior nucleo da propriedade de redor da Oriola, aldeia perdida entre carvalhaes e sobreiros; os segundos faziam séde de governo proximo a S. Mathias, outra aldeia nos valles de Beja. Uns tinham cabellos pretos, alta estatura fina, nariz direito, olhos claros, e uma côr fulva de pelle, nuançada em deliciosos duvets; eram da Oriola.

N'esta e na dos Carvalhaes, que fica n'um dos extremos da poetica Bairrada, e não longe do sagrado e querido Bussaco, e a que nos referiremos na poesia Á Terra, foi onde se passou o periodo da nossa maior actividade litteraria.

Apossado iniquamente dos senhorios de Carvalhaes, Ilhavo e Verdemilho, Ruy Borges, filho de Antonia de Berredo, affeiçoou-se a D. Catharina de Athaide, filha de Alvaro de Sousa, veador da casa da rainha, senhor de Eixo e Requeixo, nas visinhanças de Aveiro.

A familia do bacharel em direito Manoel Rois Salgado, de Carvalhaes, filho de lavradores remediados da poetica região da Bairrada, liberal convicto, implacavel inimigo da intollerancia religiosa e das tyrannias politicas do tempo dos caceteiros de D. Miguel e dos Cabraes.

não assim meus sonhos, muito embora Levem comsigo as novas do futuro: São nuvens bellas d'esplendente aurora, Desfeitas sobre um chão ingrato e duro!... Carvalhaes, 1873. Eu venho-vos cantar, mimosas flôres, A vós irmãs da luz, gentis e bellas, Do chão que piso vívidas estrellas, Com mil perfumes, mil viçosas côres!

Pela amplidão dos ceus, Hossana nas alturas Ao espirito de Deus! Carvalhaes, 1886. Todos vós que sois sinceros crentes, Que oraes a Deus no intimo do peito, Oh mysticos christãos; Embora tenha crenças differentes D'aquellas que seguis, eu vos respeito, E julgo como irmãos!

Concebemos e composémos esta poesia n'aquella aldeia obscura de Carvalhaes, a que nos referimos na nota primeira.

Os nobiliaristas chamaram-lhe Manuel e occultaram-lhe o nome da mãi, visto que ella propagou altos personagens, sujeitos envergonhados. Antonia de Berredo casára com um viuvo rico e velho, Antonio Borges de Miranda, senhor de Carvalhaes, Ilhavo e Verdemilho, que de sua primeira mulher, da casa de Barbacena, tivera dous filhos, a quem competia a successão dos vinculos.

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