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Atualizado: 15 de junho de 2025
A baroneza, que tinha ainda os olhos fitos em Bertha com a curiosidade propria de uma mulher ao observar outra que sabe causar impressão nos animos masculinos, notou aquelle indicio de confusão, e não o desprezou.
Ludovina estava atterrada, e julgou-se em risco, ali, sósinha. Recuára para se evadir com dignidade, honrando a retirada, quando o barão lhe disse: Olhe, senhora! A baroneza voltou-se, e viu o braço do barão erguido em attitude prophetica; e lá em cima no cucuruto da mão cebácea... o CHARUTO!... Que é isso?! perguntou ella com mais curiosidade que espanto. Não sabe o que isto é? chegue-se cá!
Como hei de desprezal-a, se a adoro? disse Mauricio com o galanteio de um noivo ainda namorado. A baroneza correspondeu-lhe com um sorriso, e observou: Nem receio o desprezo, nem creio na adoração. Deixemos as coisas nos termos ajustados. Estimemo-nos e seremos felizes. Nem todos podem ter a frieza do teu animo, filha disse Mauricio a meia voz. Não é tempo agora de discutirmos isso. Sabes?
Thomé fez um signal affirmativo, olhando para a baroneza, para Mauricio e para Jorge como perguntando-lhes se a tão solemne protesto era possivel faltar. Pois bem continuou o fidalgo, depois de uma curta pausa, e fechando os olhos á imitação de quem se prepara a vencer um precipicio, cuja vista o faz recuar.
Bertha, seguindo com os olhos a direcção que a baroneza lhe indicava, exclamou: São elles, são!
Recebeu de Jorge um acolhimento sem comparação muito mais expansivo, do que o que Bertha lhe merecêra. O penetrante espirito de Gabriella interpretou esta differença a seu modo. A companhia desfez-se passado pouco tempo. Thomé tinha pressa de chegar a casa; segurando a egoa pela arriata, despediu-se da baroneza e de Jorge, e partiu, em companhia da filha, caminho da Herdade.
Concluiu, finalmente, a baroneza, mostrando ao meu amigo de Braga dous numeros do Periodico dos Pobres, do Porto, de agosto de 1845, os quaes ella encontrára nas gavetas de seu pai, e d'onde inferira o pouco que sabia do seu nascimento, e se lhe afervorára o filial desejo de procurar sua mãi, e afortunar-lhe os ultimos annos, se ella, por ventura de ambas, existisse.
Encontramos esta carta nos papeis velhos de uma excellente amiga nossa, e sem a corrigir vimos offerecel-a ás nossas leitoras. As dactas d'uma vida A ida para o collegio Então achaste o que procuravas? Achei. Eu tinha consultado a este respeito a baroneza de S., que tem, como sabes, immenso juizo. Uma franceza elegantissima. Parece-me que fiquei muito bem servida.
D'estas successivas impressões que recebêra nos ultimos tempos resultava para o animo, já de indole irritavel de D. Luiz, uma impaciencia, uma quasi permanente exaltação nervosa, que augmentava á medida que se lhe depauperavam as forças e o vigor corporeo. Quem melhor sabia agora lidar com elle era a baroneza.
Agora a respeito de poetas... se quer tambem que lhe diga, eu nunca tive quéda para sonetos. Lá chefe de revolução estou convencido de que elle seria, porque para guerrilheiro estava talhado. A baroneza deu muita razão a este seu primo e foi para um grupo de raparigas, que passaram a interrogal-a sobre a ultima moda do talho dos vestidos. Annunciou-se emfim o jantar.
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