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Atualizado: 24 de junho de 2025
O patrão tinha desapparecido da loja. Ao canto do balcão, o caixeiro, muito assustado pelo aspecto ameaçador da gente, não se mexia. Morra o patife! gritou uma mulher. Morra! repetiram as outras. E a multidão cresceu sobre a loja. Foi precisa a intervenção da auctoridade, reclamada pelos visinhos do ferragista.
Cá de fóra e de longe, o Silveira não podia distinguir a figura do industrioso perorador; mas pareceu-lhe reconhecer aquela voz sacudida e vibrante, de timbre metálico, saltando no silêncio espectante de em tôrno como um jôrro de moedas batidas sôbre o balcão.
A ilha deserta em que se encontraram era a unica loja importante da praia, uma loja onde se vende tudo o que uma pessoa póde desejar em qualquer momento. Supponhamos que um Lucullo extraviado chegava alli e pedia champagne. Encostando-se ao balcão, perguntaria: Tem champagne? Tenho, sim, senhor.
A innocente criança despertou do sonhar aério em que permanecera absorvida; comprehendeu a linguagem suprema do sentimento, era a primeira confissão de amor que escutava na vida. Receiou correr o cortinado. Era a innocencia na sua timidez. A curiosidade, o orgulho de criança a impellia; começava a sentir-se bella, formosa. Debruçou-se desprevenida ao balcão, mirou, prescrutou nas sombras.
E, como d'ahi até poder vêr amanhecer no palco do theatro Baquet medeavam muitas horas, decidi aproveitar o meu tempo o melhor possivel, vendo tudo quanto apparecia, ouvindo o que se dizia. Vi e ouvi. Na loja da primeira esquina poisava um gallego o seu copo d'aguardente sobre o balcão, com attitude de quem se despedia.
Na taberna do Pedro, á entrada da freguezia, ia um desusado movimento, de pedreiros e carpinteiros contractados para as obras; e o Pedro, com as mangas arregaçadas, por traz do balcão, não cessava de encher os decilitros com uma vasta enfusa. Jacintho, que tinha agora dous cavallos, todas as manhãs cedo percorria as obras, com amor.
Um vulto feminino que viesse sentar-se áquele balcão vestido de branco oh! branco por fôrça... a frente descahida sôbre a mão esquerda, o braço direito pendente, os olhos alçados ao ceo... De que côr os olhos? Não sei, que importa! é amiudar muito demais a pintura, que deve ser a grandes e largos traços para ser romantica, vaporosa, desenhar-se no vago da idealidade poetica...
Em breve, á luz do sol, vae em fumo desfeita, Ser nuvem, confundir-se em cúmulos no poente, Ou em névoa através de que a Alvorada espreita A ultima estrella a arder, do seu balcão no Oriente. E outra vez percorrendo os circulos da Vida, Pranto de heroe, suor de martyr ou de santo, De novo ha de voltar, e, de novo esquecida, Sobre as urzes rolar, gota d'agua ou de pranto... A Anthero de Figueiredo
Perdão, se há uma conta antiga... O caixeiro abriu o balcão, e com um aspecto resoluto: Nada, meu caro senhor, é de agora.
E o Carlos, que estava tambem no segredo, deixava o balcão para vir á porta admirar Amelia. Vem da sua grande missão de caridade, hein? dizia, d'olho arregalado, balanceando-se na ponta das chinelas. Estive um bocado com a pequena, a entretel-a... Grandioso! murmurava o Carlos. Um apostolado! Pois vá, minha santa menina, recados á mamã. Voltava-se então para dentro, para o praticante: Veja o snr.
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