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ia Ermelinda continuar a ler, quando uma respiração mais profunda de Angelo a fez desviar a cabeça. Dando com os olhos n'elle, soltou um grito de sobresalto; depois sorriu e instinctivamente procurou esconder no bolso do avental o papel que lia. Angelo segurou-lhe a mão. Que estavas a ler, Linda? Não é nada... Deixa vêr. Não deixo. Por que não deixas? Para não ser curioso.

Que se passou depois? Fala o brilhante jornalista, confiando ao auctor d'esta narrativa as suas impressões da madrugada tragica: « decorreram vinte annos sobre a derrota... Na vespera á noite, assim que a treva obscureceu o ambiente, começaram para mim horas inquietas e perturbadas. Sabia que a insurreição devia rebentar ás tres da madrugada. Tirei o relogio do bolso. Eram oito horas.

Isso é uma historia longa e atroz. Dá-me as cartas, que eu tudo te explicarei depois. Pois sim: ahi vão as cartas da Carlotinha, mas tenho no outro bolso outras tantas escriptas á tua dama. Por quem? Por um nosso condiscipulo do collegio militar, que, segundo se deprehende do ardor da linguagem, deve amal-a como um louco. Quem é elle?

Tendo amigos sinceros e dedicados, nunca pediu, para si, um real a nenhum d'elles. Se tem apenas 20 centimos no bolso, come com esses 20 centimos: se não tem dinheiro não come. Estando em Londres exilado, nem sequer tinha um quarto onde dormir.

E enforcou-se. As creanças têm medo á noite, ás horas mortas Do papão que as espera, hediondo, atraz das portas, Para as levar no bolso ou no capuz d'um frade.

Riram; e bebendo, na alegria das reminiscencias, recordavam as historias de então, o catarrho do reitor, e o mestre de canto-chão que deixára um dia cahir do bolso as poesias obscenas de Bocage. Como o tempo passa, como o tempo passa! diziam. A S. Joanneira então poz na mesa um prato covo com maçãs assadas. Viva! Não, n'isso tambem eu entro! exclamou logo o conego.

O vestido da santa era de filagrana de prata e os sapatinhos eram d'oiro, feitos pelo melhor ourives que havia na cidade. A capella estava constantemente cheia de peregrinos e devotos. Uma vez foi em romaria um pobre rabequista, pallido, magro, escaveirado. Como a jornada tinha sido muito longa, estava cançado, e no seu alforge não havia pão nem dinheiro no bolso para o comprar.

Eugenio tirou uma chave do bolso, introduziu-a na fechadura, abriu a porta e entrou. Subiu os quatro degraus de pedra que davam accesso ao corredor, sem que o ruido dos passos abafados no tapete parecesse dever chamar a attenção do dono ou dona da casa.

Reginaldo disse-lhe que precisava de duas ou tres semanas, para lhe contar os milagres do dollar. Como é que o senhor lhe chama? Dollar. Talvez não acredite que nunca vi essa moeda. Reginaldo tirou do bolso do collete um dollar e mostrou-lh'o. Falcão, antes de lhe pôr a mão, agarrou-o com os olhos.

Tirou-a ainda outra vez do bolso, resolvido a lêl-a, quando entrou no pateo um criado, e em seguida um cavalleiro, esporeando o cavallo, com grande tropel. Era Francisco de Proença que chegava de Coimbra.

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