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Atualizado: 21 de julho de 2025


Raras palavras me disse com resposta. Algumas vezes senti-me aferrado pelo seu braço; era quando eu ia despenhar-me do cavallo, sem dar tento da vertigem. Contava-me elle depois que eu, a intervallos longos, expedia gritos que lhe eriçavam os cabellos, e vociferava insultos, esporeando freneticamente o cavallo. Aqui tens a minha noite: não tenho outras memorias.

Amaro a não escutava, esporeando furiosamente a ilharga da cavalgadura. Na cidade, depois de apear

Quem o tivesse visto jornadear de noite, ora esporeando o ginete de modo a fazel-o saltar por todos os obstaculos, que lhe estavam defronte, ora deixando o caminhar em direcção incerta, e com as rédeas soltas, dizia que era um sêr phantastico dos que algumas vezes nos agitam o somno.

Tirou-a ainda outra vez do bolso, resolvido a lêl-a, quando entrou no pateo um criado, e em seguida um cavalleiro, esporeando o cavallo, com grande tropel. Era Francisco de Proença que chegava de Coimbra.

Desde então, se deante do fogão, no meu quarto silencioso, eu tentava divertir a alma da dôr presente, levando-a ás memorias de amores passados; ou esporeando á redea solta o meu cavallo, arriscava cem vezes a vida para quebrantar o corpo de fadiga, a fim de reverter sobre elle a fadiga de meu cerebro, ou se pedia á orgia o esquecimento, bebendo a grandes tragos o vinho que nunca me valeu uma gota d'agua do Léthes; ou se, n'um lanço de azar, expunha os meus haveres para soffrer sequer uma sensação diversa daquella que eu execrava; ou, se emfim, envolvido nos cortinados da minha alcova, eu passava as minhas noites inteiras a lastimar-me, invocando os phantasmas dos seres adorados que perdi: nunca, nem no sonho, nem no perigo, nem na embriaguez, nem no jogo, nem ainda na remeniscencia da minha mãe morta, eu pude conseguir estrangular a serpente que me atassalhava o coração.

Duas horas depois, a rapariga, encadernada n'umas andilhas, passava na Ramada-Alta, estrada de Vianna, e Augusto Leite, com pau de chôpa debaixo da perna, esporeando o cavallo, á laia de cigano, caminhava a par com ella.

Escusavel seria o riso de quem observasse o cavalleiro, roxo de febre e colera, esporeando os ilhaes do esbuxado cavallo, decepado de jejuns, e correrias arabes pelos descampados, onde seu dono acalmava as vertigens da paixão! Que funesta sorte a do irracional que em poder de tal amo! O infeliz, privado do dom da palavra, nem sequer póde questionar com o dono a supremacia da sua racionalidade!

Covarde! resmungou João Rodrigues Portocarreiro, esporeando o seu ginete para se lançar sobre os do Mestre. Covarde! repetiu; e o fogoso animal, ferido nos peitos por um virotão, ergueu-­se com as mãos no ar, e cahiu, arrojando com ruido o portuguez rebelde a alguns passos de distancia, abollando-lhe a armadura e o capacete e fracturando-lhe o craneo.

Quando o Fronteiro assim os viu offerecidos a certa morte, algumas lagrymas lhe cahiram pelas faces, e esporeando o ginete, com a espada erguida abriu caminho por entre infiéis e christãos, e chegou aonde os dous, cada um com seu montante nas mãos, faziam larga praça no meio dos inimigos. "Bem vindo, Gonçalo Mendes! disse Mem Moniz. Quizeste assistir comnosco a esta festa de morte?

Palavra Do Dia

apontava-lhe

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