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Atualizado: 5 de julho de 2025
Póde ser que semelhante clausula, no decurso d'este livro, acuda á retentiva do leitor. Relumbravam no alvor das faces de Theodora olhos negros, não vivos, antes morbidos, como se a queda das longas palpebras, iriadas de veias azuladas, lhes vedasse o raio de luz em cheio que rebrilha, aquece, e regira os globos visuaes.
O vento abrandára e só por detraz da serra é que as nuvens azuladas sombreavam intensamente o fundo da paizagem, em que destacavam alvejantes as casarias. O sol erguia-se esplendido, enchendo os campos de joias scintillando no escrinio de verdura. A aldeia acordára n'um banho de luz, cheia de bulicios, de cantos de gallos e risos de crianças.
Sentaram-se como que machinalmente. Magdalena voltava e revoltava entre as suas mãos mimosas e pequeninas um viçoso suspiro; Luiz aspirava o fumo d'um delicioso charuto bahiano, e arrojava depois ao espaço as ondas azuladas, as nuvens pequeninas do fumo aspirado. Os pés dos jasmineiros floridos impregnavam a atmosphera de perfumes que inebriavam.
Sempre assentado á prôa, fumando sempre no cachimbo de longo taquary, o caboclo olhava agora para o poente, como confidenciando mentalmente com o sol, que deixára um rastro avermelhado no céo, onde agrupavam-se em desordem nuvemzinhas côr de nácar, violetas, azuladas, plumbeas, côr de perola.
A mastreação do navio, tocada em grandes linhas azuladas pela luz do punch, fazia lembrar um galeão de legenda, o paquete de Satan.
E comtudo nos floridos caminhos Balouçam brandamente os doces ninhos, E reflectem nas limpidas correntes As nuvens azuladas, transparentes, Como um espelho brilhante da Consciencia, E as varzeas em virente florescencia Espalham pelo ambiente seus perfumes.
Os vermívoros viram então que os antropóides se referiam ao lume; e, cheio de orgulho, o chefe tirou de dois pedaços de pau seco o fogo necessário. Quando se fez a chama e se difundiram as línguas amarelas, entre volutas azuladas, os homens das árvores ficaram, por um momento, receosos e assombrados, enquanto os tardígrados riam de boa vontade.
Parou a uma esquina. Tinha o braço de Luísa passado no seu; e via-lhe a mão pendente, a sua linda mão de cera, com as veias docemente azuladas, os dedos finos e amorosos: era a mão direita, e aquela mão era a da sua noiva! E, instintivamente, leu o cartaz que anunciava, para esta noite, Palafoz em Saragoça. De repente, soltando o braço de Luísa, disse-lhe baixo: Vai-te.
Em quanto sobre o altar das serras azuladas Mil lampadas do céo derramam toda a luz, Nas velhas cathedraes, já meio arruinadas, O Tempo, o grande verme! até devora a cruz! Depois é facil vêr, por entre os arabescos Que a arte sensual traçou com tanto amor, Ás vezes, o sorrir dos Satyros grotescos Pungindo cruelmente a face do Senhor.
Oh! depois vi claramente, Que de teu rosto innocente Partira o raio de luz, Tão suave e tão sereno, Como esse que nas pupillas, Azuladas e tranquillas Do anjo da nossa infancia Melancolico reluz! Parámos naquella estancia, Dize, lembras-te, Luiza, Como vinha fresca a brisa, E que suave fragrancia Rescendia a viração?
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