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Atualizado: 15 de outubro de 2025
Jesus! Aubry! Que tristes idéas! Magoam-n'o os festejos populares? Se quer vamos para outra casa, aonde se ouçam menos! Não! Não! A maior dor passou. Veja! Quero outra vez ser o estouvado, que a obrigava a rir-se de suas eternas distracções! Sae? Mal conto por minutos as horas que tenho de a ver ainda! Não vê que roubar-m'os é quasi um delicto?
Aubry muito bem disse, occorreu-nos roubar aos espectros o segredo d'esta porta. Vinhamos... Prender os dois officiaes que julgavam adormecidos, na boa fé da hospitalidade portugueza?!...
Que certeza tinha de que Aubry annuisse ao pacto infame, que procurava extorquir, fazendo da cabeça de Paulo de Azevedo o penhor da docilidade de sua filha? Não imaginemos coisas tristes! redarguiu contrafeito. Seu pae, lembre-se, está preso, e em vesperas de ser sentenciado...
Aubry pediu-me perdão da vileza do tio, e jurou proteger-nos... De graça? Duvido! Verás que não! insistiu Paulo, meneando a cabeça com ar incredulo. Representou um lance de theatro, talvez ensaiado em casa para figurar de homem de brios, e a esta hora estará rindo-se com Lagarde da tua simplicidade em o acreditar. Não julgo, meu pae, que se ria de mim com Lagarde, porque rompeu com elle.
O intendente accolheu o recem-chegado com um sorriso, e extendeu-lhe a mão com amizade. Aubry apertou-lh'a sem ceremonia, encarou-o com ar malicioso por momentos, e disparou-lhe depois na cara a mais longa e estrepitosa risada, que de certo tinham ouvido aquellas paredes, desde que a Santa Inquisição reinava dentro d'ellas.
Então sabe a divida que hoje contrahi... que ambos contrahimos com Armand de Aubry. Espero que a vida d'elle lhe seja tão sagrada... Como a de um irmão, respondeu Manuel.
Pelo que observo o precioso aborto accumula as funcções de palhaço ás de nigromante? Faz magia branca nas ferias. Excellente! Ah, Aubry! Quando te verei um momento serio e preoccupado dos deveres da tua posição? Quando uma bala me varar o peito, ou a cabeça.
Veja o que acaba de asseverar! Allude a um magistrado, a um homem que mereceu a confiança do imperador. Provará o que affirmou? Se houver alguem que ouse repetil-o deante de mim, interrompeu Lagarde suffocado, consinto que me condemnem! Acceito! disse Magendie. Ouvirá a confirmação da verdade, e de uma bôcca insuspeita. Aubry!...
Empregado o ardil classico do famoso quadro do sacrificio de Ephigenia, escondeu metade da cara no lenço de assoar, pedindo a Deus que um alçapão propicio se lhe abrisse debaixo dos pés para o sumir da vista irritada dos personagens, cujas explicações previu, que iam desmascaral-o inteiramente. Leonor, escutando as nobres palavras de Aubry, recompensou-as com um olhar sympathico.
Adivinho a resposta. Regeitou!... Regeitei! continuou a donzella. A minha mão pertence a outro; o meu amor não se vende. Nem o meu nome se infama! rugiu Aubry tremulo de raiva. Sr. Lagarde agradeça ao sangue, que nos corre nas veias, a minha paciencia! Se não fosse! E suffocado em ira apertou os punhos, e levou-os á fronte. Lagrimas de indignação rebentaram de seus olhos seccos.
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