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Atualizado: 16 de julho de 2025
E os olhos postos no chão, Calado, ancioso, anhelante, Quero ler no teu semblante A causa da dôr constante Que te opprime o coração? Pois não basta o meu amor Para te dar a ventura? Responde: quando a luz pura Do sol vem beijar a flor, Não lhe accende mais a côr? Não lhe dá mais formosura?
A voz emmudeceu. O olhar sereno Sobre mim se cravou com mais ternura! Era Lelia, ou seria a imagem d'ella Que eu tinha ante meus olhos deslumbrados? Tudo era incerto e vago no meu animo, Como é vaga a impressão d'um bello sonho! Aureola de luz resplandecente Veiu então inundar aquella fronte. Reconheci emfim, oh! era Lelia, Que desprendêra a voz, que proferíra Com tão profundo affecto aquellas fallas! A seus pés nesse instante allucinado Num extasi de amor me precipito, Repetindo anhelante estas palavras: «Resurge outra vez das sombras Da tristeza em que vivia Est'alma, é toda alegria, Volve á tua alma infantil.
Já viste essa mãe carinhosa errar anhelante, desalinhada, com os pés e os braços nus, o cabello desatado, os olhos em lagrimas, o peito a ondular-lhe, os labios roxos e convulsos, a voz embaciada de suspiros, toda ella uma louca, ou antes um mysterio, toda ella resumida num sentimento indizivel, sublime, divino, a calcar abrolhos, a transpor abysmos, a galgar têsos, a olhar, a escutar, a inquirir homens e pedras, a consultar pégadas, a ferir o rosto com uma das mãos, a esmagar os seios com a outra, e tudo em busca do filhinho, que se lhe perdera? é o amor da mãe carinhosa; é o meu amor.
Por quem suspira anhelante? Por quem trémulo se inclina Sobre a veia cristalina? Quem procura nesse instante?
Até á noite correu pela multidão anhelante uma agitação surda, sem clamores, como a que precede as grandes catastrophes. Dominava os espiritos uma ancia indescriptivel, um torpor pesado, um sentimento indefinivel que opprimia o coração. O que todos desejavam era que «já estivesse tudo acabado». Entretanto, por volta das sete horas, dissipou-se repentinamente aquelle pesado silencio.
Tenho procurado essa segunda mulher com o reflexo luminoso da primeira, que me deixou rodeado de trevas, e saudades. Alguma vez, abandono o meu quarto, e corro, anhelante de não sei que esperança embriagadora, atraz d'essa visão impossivel. Sabe o que eu encontro sempre? A fachada do templo de S. Francisco. Lá dentro dorme o somno eterno a nossa amiga, sempre chorada!
A resposta aos vagos presentimentos dos quinze annos ia dal-a agora, mais anhelante e auspiciosa de venturas certas do que elle a previra ao deixar o encargo de responder a mal-agourados futuros. «Quão longe eu estava da verdadeira felicidade, minha querida mãi! escrevia elle na primavera de 1855, quando as margens do Mondego reverdecidas lhe festejavam as saudades e as esperanças maviosas.
Porém responde, na vida, Quando tu passas radiante D'essa luz que emfim só Deus, Concede a um anjo dos seus!... Quando ouves a cada instante Dizer com voz anhelante: «Lá chega, lá passa, é ella, Que é tão feliz como é bella!» Uma sombra de amargura, Um sentimento profundo Não te opprime o coração E não te diz que a ventura Se não encontra no mundo?!
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