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Atualizado: 6 de junho de 2025
Elysa, para te ouvirem as rezas os mesmos anjos se calariam; devem de ser um hymno tão melodioso, tão lindo como o que elles cantam, tão fervoroso como o d'elles, tão angelical como tu mesma!
Olhei em roda; a alampadasinha tornava a solidão pungente, augusta; pavoroso o silencio do meu quarto. Comecei a lembrar-me de ti, dos passados tempos; estava já na terra. Foi quando descobri a meu lado uma apparencia angelical, a falar-me de mansinho uma linguagem que eu mal entendia: que o Senhor o enviara para chamar-me.
Ditas estas palavras, que lhe punham em relevo toda a angelical formosura da alma, fechou os olhos e, o seu delicado organismo, rendido por fim, por tantas e tão violentas emoções, cahiu n'um profundo somno, que era o melhor lenitivo que podia achar n'esse instante a desventurada para acalmar a dôr que lhe atormentava a alma...
Por que ha de a gente amar-se? Vós que me ouvis, sabeis quem sou? E eu que vos fallo sei quem vós sois? Tendes um ar angelical, ó meu irmão, mas o interior de vossa alma não o vejo; o semblante do homem é enganador; a sua lingua é atraiçoada, as suas proprias virtudes são perfidas. N'este mundo é tudo armadilha e mentira. Que demencia o amar, quando, com certeza, ninguem póde fiar-se d'outrem!
Mas os olhos escuros desmentiam toda a infantilidade da bocca, o aspecto angelical do seu corpo magro d'adolescente, o collo branco e purissimo. Os olhos brilhavam como n'um assalto, a ferir, sem ternura, no fundo uma repulsão ou um escarneo... Essa mulher tentou-me. Largos mezes fui todos os dias á sua casa onde me recebeu com palavras dulcissimas.
Só ella quando rapida A morte nos alcança, Diffunde em nossos animos O lume da esperança, Que nos descobre a patria Da gloria perennal! Perde a tristeza o tumulo; O sepulcral cipreste, Deixando o aspecto funebre, De flores se reveste! Soam divinos canticos Em coro angelical! Oh! quem podéra pintar A expressão que nesse instante Tinha o candido semblante Do meu anjo tutelar!
Rosto comprido, airosa, angelical, macia, Por vezes, a allemã que eu sigo e que me agrada, Mais alva que o luar de inverno que me esfria, Nas ruas a que o gaz dá noites de ballada; Sob os abafos bons que o Norte escolheria, Com seu passinho curto e em suas lãs forrada, Recorda-me a elegancia, a graça, a galhardia De uma ovelhinha branca, ingenua e delicada.
Talvez a pessoa que a acompanhava, estivesse escondida na sombra do camarote; talvez tivesse saído. Tudo podia ser, mas a suspeita é que não podia manchar nem por momentos a luz serena d'aquelle rosto angelical. E eu olhava-a deslumbrado; e uma transformação estranha se operava em mim.
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