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Atualizado: 24 de maio de 2025
Isto dizia ella de afogadilho e febril, mas com abafações e ancias augmentadas pelo medo de ser escutada. «Mas não é em confissão que a senhora me quer revelar as culpas que lhe pezam na consciencia?! perguntei. Não, snr.; eu não creio na confissão. Do mal que fiz estou perdoada; tenho soffrido todas as torturas d'este mundo; se as ha no outro, nenhuma póde assustar-me.
Onde vae?... Onde vou?! E chorava com tamanho afôgo que lhe vieram umas ancias mortaes. Deus me mate já, já! vociferou por entre o repuchar dos gritos abafados. Sou fraco, sou miseravel lodo! Dê-me animo, salve o filho do seu desventurado amigo. Creia no Deus dos martyres, para que a sua voz me alente, e eu não seja confundido pelo escarneo da multidão.
Eusebio de Monserrate! prorompeu em ancias afflictas Manuel de Moraes, e agarrando-se ao velho, foi desfallecendo, perdendo os sentidos, e cahindo sobre o chão frio do carcere. Apenas deixou o padre Eusebio de Monserrate os paços da Inquisição, encaminhou-se para a casa da companhia, e procurou o provincial. Expôz-lhe com lealdade o que tinha succedido com Manuel de Moraes.
Como a pobre se illudia nas horas em que as debeis forças de sua vida se lhe concentravam no coração! As ancias, a lividez, o deperecimento tinham voltado. O sangue, que creára novo, já lhe sahia em golfadas com a tosse.
Da sombra das visões crepusculares Rompendo, um dia, surgireis radiosas D'esse sonho e essas ancias affrontosas, Que exprimem vossas queixas singulares... Almas no limbo ainda da existencia, Accordareis um dia na Consciencia, E pairando, já puro pensamento, Vereis as Formas, filhas da Illusão, Cahir desfeitas, como um sonho vão... E acabará por fim vosso tormento. Voz interior
Apenas a vi em ancias, despi o casaco, metti-me até ao peito na agua, apanhei a cadellinha, que a ressaca levava para o mar, e, como Camões, Dos procellosos baixos escapado, vim lançar no regaço da afflicta dama a cadella gemebunda. Fui bonito, como vêem, para casa!
Torne ao seu antigo ardor A nossa antiga amizade: Adoça a rigoridade Do penoso estado meu, E faze c'hum riso teu A minha felicidade. Quem adora occultamente Sem declarar seu amor Sente mil ancias no peito, Vive cercado de dôr. Por que barbara razão Hum justo amor se reprime, E ha de julgar-se por crime Pôr na boca o coração?
Agora que a seu lôbrego Retiro Como que a baça Morte me encaminha, E o coração, que as ancias lhe adivinha, Débil se ensaia no final suspiro: Musa de Elmano, e Musa de Belmiro, Una-se a gloria sua á gloria minha: Meu nome aguarentou com voz mesquinha, Eu justo ao seu não fui, e a sê-lo aspiro.
Pois a ventura busquei-a No vivo anceio do amor. Era ardente a minha alma; Conquistei mais d'uma palma Á custa de muita dôr. Mas estas palmas taes eram Que, postas no coração, Fundas raizes lançavam, E nas lagrimas medravam Com fructos de maldição. Em ancias d'alma, a ventura Nos dons da sciencia busquei. Tudo mentira! A sciencia Era um signal de impotencia Da vã razão que invoquei...
Corinna recebeu furtivamente a segunda carta de Antonio d'Azevedo, e sentiu ancias de oscular a mão do visconde, que lh'a entregou com estas palavras: O nosso Antonio está n'um largo caminho de venturas. Ha de vel-o em Portugal dentro em pouco, e rico. Tenha orgulho de ser amada por tal homem. Tenho! Deus sabe que tenho! murmurou ella.
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