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Atualizado: 30 de junho de 2025
Detiveram-se e ouviram com a religiosidade dos amantes de musica. No dia seguinte Amparo perguntou ao senhor Rosales quem tocava o orgão. O senhor conde de Loreto.
E a Maria do Amparo continuava a aparecer em toda a parte, elegante, um pouco preciosa, viva, um sorriso na boca fina que mordia para avivar o traço roseo dos labios. Uma noite, em S. Carlos, n'uma visita a um camarote, Gonçalo encontrou-a.
Ernesto começava a sentir-se enternecido. Amava tanto aquella mulher que não se sentia com coragem para lhe negar fosse o que fosse. Amparo aproveitava-se das vantagens que ia conquistando. Sejamos, pois, amigos, como nos primeiros dias em que nos conhecemos; irmão, se quizer, mas perdôe-me e esqueça-me... não será tão cruel que m'o negue.
Fugiria para o Porto onde estava um homem que ella amava: iria pedir-lhe o amparo do amante ou a vingança do cavalheiro. Tinha lido o Palmeirim de Inglaterra; mas não conhecia o Cavalleiro da triste figura. O abbade recommendava-lhe juizo e paciencia: e cuidava mais fervorosamente em salval-a do amante que do marido. Fallava-lhe dos filhos. A commoção era mediocre.
Chegada a Lisboa a noticia do tragico desfecho da jornada de Africa, e duvidosos os animos sobre o destino do monarcha, foi entregue o governo do reino ao cardeal D. Henrique, velho insensato e timido, tão sequioso como incapaz do poder; e Portugal despenhou-se então sem amparo na mais afflictiva phase da sua longa existencia.
Porque com quanto El-Rei era em poder e governança dos Infantes d'Aragão, o Condestabre por suas astucias e maneiras, sempre trazia em sua côrte e camara taes pessoas, que secretamente requeriam a El-Rei todo o que compria por seu favor e amparo.
« Pobre, mas honradamente respondeu Josepha, dando-se uns ares austeros, e pondo os olhos em branco, como quem invoca o céo por testemunha. « Ainda bem! tornou o visconde mas que modo de vida tem sido o vosso? « O trabalho, meu querido Antonio, o trabalho de nossa filha tem sido o amparo da sua honra, e da minha velhice. Tu abandonaste-nos com tamanha crueldade!... Que mal te fizemos nós?
A julgar pelo traje, o conde ia emprehender alguma viagem. Irá para Paris, tambem? pensou Ernesto, sentindo-se inquieto, mau grado seu, ante o conde de Loreto. A sineta deu o signal. Os passageiros dirigiram-se para a gare afim de escolherem logares. D. Ventura, que caminhava á frente, deteve-se junto de um compartimento de primeira classe, e disse: Aqui. E subiu adeante para dar a mão a Amparo.
Porque me não odeia, senhor Ernesto? tartamudeou Amparo. Porque me não despreza? Senhora, a minha alma não póde nem odiar, nem desprezar, nem esquecer. As noites de Florença e de Roma imprimiram n'ella uma impressão demasiadamente profunda. A condessa comprehendeu que a conversa ia seguindo um rumo perigoso.
Amparo fixou os seus olhos no pintor, e compadecida da triste e apaixonada expressão de Ernesto, disse: Bem, abrirei. Ernesto fez um movimento como para se apoderar de uma mão da Amparo, mas esta conteve-o com o olhar, exclamando: Que vae fazer? Que imprudencia! Ernesto conteve-se, e só então se recordou que se achava no theatro. Durante a farça, D. Ventura riu-se muito.
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