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Atualizado: 26 de junho de 2025
Parava, escutava, com o olhar agudo, a respiração suspensa: afinal pousava ancioso o pé entre as ameias, e apertando o punhal nas mãos, cozia-se com os muros. Na sombra não o distinguiam. Caía como um falcão sobre a sentinella, e apunhalava-a antes que ella podesse tugir um grito. Entretanto os companheiros iam subindo.
Podesse eu ser a lua, a lua terna, E faria que a noite fosse eterna. E os abutres e os corvos fazem giros De roda das ameias e dos pégos, E nas salas resoam uns suspiros Dolentes como as supplicas dos cegos. Fosse eu aquellas aves de pilhagem E cercara-lhe a fronte, em homenagem.
E Videirinha, recuando ao meio da estrada, com um «dlindlon» ardente, fitára a Torre, que, por cima dos telhados da vasta casa, mergulhava as ameias, o negro miradoiro, no luminoso silencio do ceu de verão.
Mas accendeu o charuto, passou á varanda, para respirar a doce noite de festa, que andava tão cheia de clarões e rumores em seu louvor. E ao abrir a porta envidraçada quasi recuou, com outro espanto. A Torre illuminára! Das suas fundas frestas, atravez das negras rexas de ferro, sahia um clarão; e muito alta, sobre as velhas ameias, refulgia uma serena corôa de lumes!
Erecta sobre o pequeno promontorio, a Torre redonda de uma surprehendente elegancia, era construida de fortes blocos apparelhados de pedra sêcca, tendo no cocuruto um tecto tambem de pedra em fórma conica. Dos seus tres andares ou quadras sobe-se por escadas em caracol formadas em pequenas torres lateraes que terminam em ameias.
Castelã da Tristêsa, vês?... A quem?!... E o meu olhar é interrogadôr Perscruto, ao longe, as sombras do sol-pôr... Chora o silêncio... nada... ninguem vem... Castelã da Tristêsa, porque choras Lendo, toda de branco, um livro de oras, Á sombra rendilhada dos vitrais?... Á noite, debruçada p'las ameias, Porque rezas baixinho?... Porque anseias?... Que sonho afagam tuas mãos reais?... *Tortura*
Ou o sol no poente lhe doirasse a fachada de granito, ou as ameias, que o coroavam, se desenhassem como negra dentadura no céo azul, alumiado pela claridade matinal, era sempre melancolico e triste o aspecto d'aquella residencia, sempre magestoso e severo. Reparando mais attentamente, outros motivos concorriam ainda para fortalecer esta primeira impressão.
Dir-se-hia, Ao seu correr, que anhelam Voltar antes do dia. Não mais... Chegando-se ás ameias, e apontando para baixo. Para a barreira Cem lanças o adail Conduza: da dianteira Todos; que valem mil! E eu lá serei em breve: E elles hão-de seguir-me. Sabe-lo elrei não deve. Ai do que ousar trahir-me! O sobrerolda sai. Sob o seu gesto candido O engano se escondia!
Esta casa, como sabe, é apenas uma pequena parte da nossa propriedade, mas é a que, por assim dizer, a representa. O povo, emquanto não vir renovar aquellas ameias cahidas, aclarar aquellas paredes negras, restaurar aquella capella abandonada, nunca se persuadirá de que a nossa casa conseguiu escapar do naufragio em que esteve para perder-se.
Se a tudo isto juntarmos que o coroamento do edificio, na parte primitiva, é formado de ameias, repousando sobre forte e simples cachorrame, teremos dado a summula dos argumentos architectonicos, em que nos fundamos para a classificação do monumento.
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