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Atualizado: 22 de julho de 2025


E acima do Evangelho, e da Toura, e do Alcorão, havia um livro que fazia o que nunca souberam fazer os comentadores de cada um d'elles; um livro que os conciliava. Esse livro era a lei.

Em rapidos traços, tal foi nos primitivos tempos a Egreja de Santa Sophia de Constantinopla, ainda hoje rica e soberba apesar de saqueada pelos turcos de Mahomet II, se não pelo proprio Mahomet; egreja, transformada em mesquita, que os dignos descendentes dos conquistadores cobriram de estuques com arabescos orientaes e versiculos do Alcorão!

Em divans esplendidos, Cruzadas as pernas, Fuma, horas eternas, O ardente Sultão. Subindo-lhe ao cerebro O magico aroma, Esquece Mafoma, Houris e Alcorão. Longe, oh! longe o opio, Que os sonhos deleita Da misera seita Dos Theriakis! Horror ao narcotico Que vem das papoulas! E ao que arde em caçoulas, No altar do Caciz! Que a raça gentilica Das zonas ardentes Consuma as sementes Do arabio café.

Mas, mesmo que se effectuasse um jehad, seria apenas motivo para a Inglaterra gastar mais alguns milhões e sacrificar mais alguns regimentos. Nem o Alcorão, nem o famoso estandarte verde, nem o proprio Mahomet, que voltasse á terra a desfraldal-o, impediriam que John Bull se estabeleça no Egypto... está, nunca mais de sahirá! Estão em toda a parte, esses inglezes!

Deſta arte o Mouro atonito & toruado, Toma ſem tento as armas muy depreſſa, Não foge: mas eſpera confiado, E o ginete belligero arremeſſa: O Portugues o encontra denodado, Pelos peitos as lanças lhe atraueſſa. Hũs caem meios mortos, & outros vão A ajuda conuocando do Alcorão.

Esta a paixão, que he hoje dominante, E nisto he que a função se faz brilhante, Sendo do Alcorão que no outro dia Se murmure de quem nella perdia, Dizendo-se: Fulano perdeo munto! Cento e tantos mil reis tinha elle junto, Em menos de huma hora, mas virou, Perdeo o ganho, e a bolça despejou. Hum Fulano de tal, que appareceo, Esse quanto puxou tudo perdeo.

donde a errada e cega Monarchia De fabulosas leis está vivendo, E á fôrça d'hum amor engrandecia O nefando Alcorão em qu'está crendo; donde nada val a Poesia, E s'está da lei della escarnecendo; donde a fidalguia Mahometana Cuida qu'um nome vão a Deos engana. Ás portas da cobiça e da vileza Estes netos de Agar estão sentados Em bancos de torpissima riqueza, Todos de tyrannia marchetados.

Levantam nisto os perros o alarido Dos gritos, tocam a arma, ferve a gente, As lanças e arcos tomam, tubas soam, Instrumentos de guerra tudo atroam. O Português o encontra denodado, Pelos peitos as lanças lhe atravessa: Uns caem meios mortos, e outros vão A ajuda convocando do Alcorão.

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