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Atualizado: 27 de novembro de 2025


Ahi tem o resultado, perdemos por sua culpa... E voltando-se para Ermelinda: Toca alguma coisa, menina; não sei para que te serve a habilidade!... vou, papá... E sentou-se ao piano, o Alberto ao lado, voltando-lhe a musica.

Alberto passeiava no quarto, passos largos, o pensamento concentrado na proposta do Jorge.

Os lanceiros terminaram, com grande magoa do commendador que tinha achado muito agradaveis aquelles momentos dizia . Ermelinda sorriu-se. Fez-se então um grande silencio na sala; correu a voz de que o Alberto a pedido de varias senhoras ia recitar uma poesia. Os homens amontoaram-se logo uns sobre os outros, nas entradas da sala, ávidos de sensações lyricas.

As meninas tinham o mesmo syncretismo dos caixeiros; admiravam a elegancia do Alberto, achando esbelta a figura, o penteado, a maneira de trazer a camelia, a curva artistica do bigode. As mais curiosas examinavam furtivamente os berloques do relogio, procurando surprehender alguma bijouterie symbolica de coisas de namoro. A Ermelinda primava entre todas n'essa muda contemplação extactica.

Uma saraivada de insultos se trocava entre os dous; o Alberto sahia de casa para voltar altas horas da noite, ella estancava-se em chorar, desgostosa por não ter um coração amigo, onde podesse entornar aquellas lagrimas que escaldavam o seu. Foi n'uma situação d'estas que a D. Clementina a veio encontrar, n'uma visita á tarde,

Alberto M., poeta insonso, tortulho ultimo da epocha romantica, muito estimado nos salões, e causador dos mais finos adulterios, debruçava-se todo para uma viuvita loira que vinha d'aliviar o luto.

Com o Alberto, filha, com o Alberto! e desatou n'uma gargalhada crystalina, debruçando-se sobre o bordado a matiz, muito curiosa.

Lembrou-se que não tinha resado; descobriu o braço e fez o signal da cruz; os labios balbuciavam umas orações banaes, narcotisadoras, que lhe fizeram pesar as palpebras. Tinha adormecido. Nas linhas do seu rosto divisava-se ora um sorriso alegre, de satisfação saciada, ora uma contracção spasmodica, revelando amarguras, desesperos intimos, que a commoviam. Sonhava com Alberto.

Anthero soffria um profundo mal estar, que o não deixava entregar-se ao remanso do estudo; saíu de Coimbra para ir viver em Penafiel com o seu amigo Germano; depois foi para Guimarães para ao de Alberto Sampaio; foi para o Algarve para o seu amigo Negrão; foi á America, a Pariz, aos Açores, e por ultimo fixara-se mais algum tempo em Villa do Conde. Não estava bem em parte alguma.

Passada a emoção de momento, o Alberto passeava phreneticamente no gabinete. Então, ein, não fui comido! Tudo se conspira contra mim com mil diabos!...

Palavra Do Dia

affirmativamente

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