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Atualizado: 19 de julho de 2025
Era dia de finados, e como não quizesse dar em espectaculo a sua dôr, o cemiterio cheio de visitantes, deixou que toda a gente saisse, já quasi ao pôr do sol, para elle então cumprir a dolorosa missão que se impuzera de ir todos os dias retalhar o coração, ajoelhado sobre a pedra que cobria metade da sua alma, que era toda a sua felicidade.
Que motivo demorava pois o mancebo, quando o amor estava-o chamando tão meigo e desejado? Porque se ausentára n'aquelle dia, em que tantos estremos o convidavam a não se apartar dos bellos olhos que o prendiam? Um juramento sagrado! Um voto! Promettera a Deus, para expiar aos olhos de todos a união das duas casas, passar doze horas ajoelhado sobre o tumulo de seu pae.
Ao terceiro dia, já noite adeantada, perguntou por um velho creado que fôra de sua mãe e se chamava Luiz. O creado veiu sem demora, mas entretanto Claudio adormecia novamente. Está aqui o Luiz, está aqui o Luiz, disse Maria tentando despertal-o. O creado tinha ajoelhado junto da cabeceira da cama e inclinava sobre o doente o craneo calvo, orlado de raros e longos cabellos brancos.
Aos Annos do Serenissimo Principe Nosso Senhor. Foi este, Alto Senhor, o santo dia, O Ceo o concedeo, o Ceo que he justo Afflicto o Povo, posto em dôr, e em susto Com lagrimas ardentes lho pedia. O fertil Ganges nas entranhas cria Offertas para Vós, Principe Augusto, E ajoelhado na praia o Povo adusto Rico thesouro a vossos pés envia.
Que importava? Tinham ajoelhado, tinham renunciado, tinham professado, tinham assistido á missa nova de seu pae, d'aquelle homem de faces lividas, que as não apparentava mais translucidas de uma alegre consciencia do que as teria um sacrilego, que houvesse cuspido no ciborio e calcado aos pés a hostia.
Ajoelhado aos pés de Christo, está um vulto de mulher, nova e bella ainda apesar do seu definhamento. Assentados em um movel de junco de dous logares unidos, com as costas oppostas uma a outra, ficando por isso as pessoas a olharem-se de frente, estão a um canto Rosa e João Vidal ou de Lencastre. A um lado, escrevendo, está o bondoso reitor. Trajam todos rigoroso lucto.
A rara benignidade, Que quiz o Ceo conceder-vos, Permitta que de escrever-vos, Tome eu hoje a liberdade; Pois tendes tanta bondade, Peço, nella confiado, Que por mim ajoelhado, E na bocca o coração, Beijeis ao Principe a mão, E lhe deis este recado.
Algumas vezes, ao fundo do cemiterio, junto ao muro, via um homem ajoelhado ao pé d'uma cruz negra, que um chorão assombreava, ao lado da valla dos pobres. Era o tio Esguelhas, com a sua moleta no chão, rezando sobre a sepultura da Tótó. Ia fallar-lhe, e mesmo, n'uma igualdade que aquelle logar justificava, passeavam familiarmente, hombro a hombro, conversando.
Espanto, porém, igual ao da morgada, se o houve, foi o meu, quando Affonso me disse que Theodora não expediu do seio interjeição nenhuma, nem ah!, sequer. Pois que?! perguntei eu com a respiração abafada Que disse ella?! Levantou as mãos, ajuntou-as sobre o seio, postas em oração; depois, cahiu em joelhos, ia cahir, quando eu, ajoelhado tambem, a recebi, a desfallecer.
Em quanto o Reino cheio de ternura Ao grande Bemfeitor te ha consagrado, E respeita aos teus pés ajoelhado O Rey Augusto de quem és figura: Em quanto os que me vencem em ventura Abrindo o antigo cofre chapeado, Mandão de prata, e d'ouro recamado Entretecer a rica vestidura: Eu que não tenho desta louçania, De outra sem pejo sahirei composto, Que não cede á mais fina pedraria.
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