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Atualizado: 5 de junho de 2025


O constellado azul dir-se-ía um sanctuario! Havia aquelle albergue apenas solitario, E frio o pobre lar! E o rude agonisante, o triste moribundo Que em breve ía partir; abandonar o mundo; Os seus deixando sós, na terra, sem ninguem, Talvez ao presentir o fim da insana lida Soltasse maldicções, ainda, contra a vida E contra nós tambem!

Echo remoto da revolução franceza, grito agonisante d'uma nação exhausta, indolente, ignorante, fanatisada e escrava, o povo balbuciou sem consciencia nem a palavra liberdade, e adormeceu de novo, no seio de theorias que não entendeu, de principios que não comprehendia, para acordar d'este somno febril e agitado nas tristes e luctuosas carnificinas do caes do Tojo.

A sua familia chorava, porque a voz convulsa, soturna, e sombria do padre, entrava no coração dos ouvintes, como as ultimas palavras do sacerdote no espirito do christão agonisante. «O sol proseguiu o padre coava pelas frestas do noviciado uma restia pallida, que illuminava um crucifixo, esquecido pela populaça.

Perguntou o que tinha acontecido da outra banda; e, quando lhe disseram que o Simão tinha sido levado para a guerra, a pobre rapariga soltou um grito agonisante e cahiu desfallecida nos braços do pae. As aguas tinham engrossado com as ultimas chuvas, e os dois velhos, quando se avistavam de longe, desatavam a chorar, como duas creancinhas!

A hora em que perdido do Lar, dos meus Irmãos, Scismando no meu Lar, eu junto as frias mãos; A hora em que o traidor por mais que faça esforços Não póde em si calar o susto dos remorsos; A hora em que se acende o lume nas lareiras E ladram cães ao longe, em véla pelas eiras; A hora em que entristece na rua o caminhante, E pára vendo o Sol cahir agonisante; E as raparigas trémulas se vão fechar as portas, Ouvindo ao longe as rãs, gritar em agoas-mortas!

Quando, porém, se me diz que não é bastante haver chorado e soffrido muito n'este mundo para ganhar o perdão divino; quando se me diz que nada vale affrontar a ira dos tyrannos, defendendo, a verdade que os fere, ou o direito que elles avexam; quando me dizem que nada monta morrer no patibulo pela liberdade da patria ou no campo da batalha pela sua independencia; quando me dizem não importa nada envelhecer na miseria por haver preferido a honra ás honras, o estudo á opulencia, o trabalho aos prazeres; quando me dizem que tudo isto é fumo, que estas dores, esta coragem, privações, heroica vida, heroica morte, não podem resgatar minha alma d'um peccado mortal, e aos olhos de Deus não valem o cilicio d'um frade, ou a confissão de um salteador agonisante; ah! confesso que, ao dizerem-me estas cousas em todos os pulpitos christãos, não entendo o sermão da montanha, e pelo contrario começo a comprehender os prazeres d'esta vida.

O padre Filippe, impressionadissimo com as revelações que ouvira dos labios da moribunda, guardou no bolso o legado da velha e sahiu do lobrego cubiculo em que aquella vida se extinguia. Chegado ao patamar, respirou com força e disse para a outra velha que o aguardava com a fumarenta candeia de petroleo na mão. Essa pobre mulhersinha está agonisante.

Todos os passaros se tinham calado. Ao longe os cães uivavam. E a mancha crescia, crescia... A atmosphera tornára-se espessa. mal distinguiamos as faces crueis da gente real. Esmagadas de temor, as mulheres nem tugiam. Por fim John parou a torrente de invectivas. E o que restava do sol parecia uma luz agonisante. O sol morreu! berrou de repente Scragga. Os bruxos das estrellas mataram o sol!

Via o altar do tremendo sacrificio, via o leito do agonisante. As feições do coronel, apanhadas pelo regêlo do trespasse, essas, que eu nunca vira, todas se me desenharam na imaginação, sempre fertil de creações funebres. Ao de mim estava a heroina desta tragedia, ainda formosa, ainda opulenta de encantos, flôr orvalhada das lagrimas do céo para onde ella mandava continuamente o seu perfume.

Mas, sob o meu ponto de vista feminino, que de certo não é o mais intrepido, que melhor não é deitar-se a gente ao sol, na areia luminosa, emquanto a vaga azul, coroada de espumas brancas, vem espreguiçar-se humilde aos nossos pés, vem lamber, vencida e cariciosa, a orla dos nossos vestidos, do que ter dia a dia, hora a hora, momento a momento, de disputar ao grande inimigo torvo, mysterioso, sombrio, que uiva, eternamente agonisante, a sua lamentação tragica, o sólo movediço e traidor sobre o qual construimos o nosso lar sagrado!...

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