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Atualizado: 5 de junho de 2025


Era uma tarde de fins de setembro, luminosa, quente ainda. O céo, todo em fogo no poente, flammejava n'um incendio colossal toda a alma da Patria agonisante levantando para Deus a ultima esperança, no ultimo clarão de tiros ao longe. «Os francezes, os francezes!...» Esse grito estridente como uivos de animaes apavorados corria de bocca em bocca, era um signal de fuga, de miseria, d'espanto geral.

Expirara momentos antes uma religiosa d'aquella casa, a quem Carlota pedira que intercedesse ao Senhor por ella, a fim de que a chamasse a si antes que se apagassem os cirios do funeral da agonisante. Esta fizera um gesto affirmativo, e expirara com os olhos fitos na freira. Carlota proferira aquellas palavras, e pedira uma gotta de agua.

Sobre as terras do Império agonisante a morte desdobrára as azas rígidas e o Império acabava, afogado em tristêsa pela brutal profanação... Mas, mais alto ainda que o desespêro estridente das mulheres e o clamor ululante dos vencidos, subia a gargalhada satisfeita, a imensa gargalhada das hordas victoriosas.

Oh! quanto custaria emancipar os espiritos acorrentados ao erro, na treva da oppressão! Pedia-lhe perdão a carta d'ella por não o haver consultado, mas davam-lhe a mãe agonisante, e a pobre estava realmente mal. Tanto fazia esperar ali como em outra parte, que não podiam casar tão cedo. Não receiasse que a opprimissem, porque o soffrimento fizera-a mulher.

A arte moderna, a que inspira a todas as almas de hoje o mesmo spasmo de agonisante prazer, é a musica. Essa sim, que é para nós o que a estatuaria pura, augusta e simples foi para os athenienses, o que a architectura gothica foi para as torturadas almas idealistas da idade media, o que a pintura foi para os renascidos pagãos da Renascença italiana, ébrios de côr, de luz, de vida.

Ó vergontea gentil! quando um tropel distante De subito acordar os echos da clareira E uma preza cansada, em rolos de poeira, Varada, a vossos pés, caír agonisante, Acercai-vos então da pobre fera exangue Que estrebuxa de dôr n'um mar de lama e sangue Sem que um grito de nos corações acorde!

Porque subis ao vosso balcão, e continuaes a deitar o mote monumento com estatua, como o exarcha Smaragdo o deitava a um povo agonisante do balcão do senado de Roma?

Cheio de vida ainda, idyllico, ideal, Talvez lamente o amor, na sua jarra d'agua! Mysteriosa flor! que caprixosa magoa O virá a pender na haste virginal?! Talvez lamente o Sol a luz vermelha viva? O sol que vae morrer o bello agonisante! Talvez que chore a lua a lua pensativa! Que lhe venha lavar a alvura soluçante! Quem foi a branca mão olympica, divina, A mão macia, ideal traidora que o colheu?

Mas podia viver tranquillo o teu orgulho de artista: o teu medico sabia que o poeta Cesario Verde eras tu proprio, meu pallido agonisante illudido! A esthesia, o processo artistico e a individualidade d'este admiravel e originalissimo poeta merecem á Critica independente uma attenção desvelada.

Aproximou-se do leito onde resonava um homem, e cravou-lhe tres vezes o garfo no pescoço. O agonisante soltou um rugido, que o assassino ouviu, e expirou. Pela manhã encontraram morto o velho Manoel José d'Almeida, professor de latim, com um garfo tinto de sangue sobre a dobra do lençol. José Bento desapparecera. Foi procurado em casa do João Retrozeiro, e não o encontraram.

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