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Do apparecimento do cadaver descabeçado na Azinhaga das Cobras deve lembrar-se perfeitamente o leitor de Lisboa. Primeiro, disse-se que era uma victima das vinganças clandestinas dos carbonarios. Alguem pensou que fosse o administrador do concelho de Oeiras, que n'esse dia estava sadio e incolume em Cascaes namorando a grega.

Deu-se um facto d'estes com um administrador de concelho do districto de Coimbra, e mal pensavamos nós que, passados apenas alguns mezes, haviamos de ouvir fazer accusações gravissimas a respeito da emigração clandestina, no parlamento portuguez, sem que houvesse uma voz que as refutasse.

E o Administrador, realmente interessado, recomeçou, com entono: «...com o meu vestido verde novo, excepto a saia, um pouco pesadota. Creio que fui eu a primeira que avistou o primo Gonçalo, na plataforma do Sud-Express. Não imaginas como vem... optimo! Até mais bonito, e sobretudo mais homem. A Africa nem de leve lhe tostou a pelle. Sempre a mesma brancura. E d'uma elegancia, d'um apuro! Prova de como se adeanta a civilisação d'Africa! dizia o primo Arega, este é estylo novo de tangas em Macheque!... Como imaginas, muito abraço, muita beijoca. A tia Louredo choramigou. Ah, esquecia! Estava tambem o Visconde de Rio-Manso, com a filha, a Rosinha. Muito linda ella, com um vestido do Redfern, fez sensação. Todos me perguntavam quem era, e o conde d'Arega, está claro, logo com appetite de ser apresentado. O Rio-Manso tambem choramigou ao abraçar o primo Gonçalo. E ali viemos todos, em nobre sequito, pela estação fóra, entre o pasmo dos povos. Mas immediatamente uma scena. De repente, no meio de toda aquella nata de brazões, o primo Gonçalo rompe e cahe nos braços do homemzinho de bonet agaloado que recebia á porta os bilhetes. Sempre o mesmo Gonçalo! Parece que o conheceu ao chegar a Lourenço Marques, onde o homem tratava de se estabelecer como photographo. Mas esquecia o melhor o Bento! Não imaginas o Bento... Magnifico! Deixou crescer um bocado de suissa.

O administrador do concelho, um pobre diabo desmazeladão e filósofo, afirmava que lhe lembrava Coimbra, a pândega das vielas. Ao Paula valia-lhe a prenda, palavra de honra que lhe valia a prenda, senão o tinha demitido,

Gonçalo Mendes Ramires!... E Gonçalo, muito serio: Tambem não faltava mais nada! Para esse Governador Civil ser perfeitamente absurdo lhe restava que me considerasse um asno! Perdão! gritou o Administrador, que se erguera, desabotoando logo a sobrecasaca, para commodidade da contenda.

Perguntem ao nosso antigo administrador, aqui presente, o preço por que elle o encontrava. Pois bem, senhores, um homem chegou-se a mim n'estas condições e pôz á minha disposição, leal e desinteressadamente, a sua experiencia, o seu credito e o seu capital.

D'outra vez, a deploravel senhora, quando o meu querido amigo José Cardoso Vieira de Castro era fallecido em Loanda, denunciou ao administrador do bairro de Cedofeita que, em casa de seu marido, estava escondido Vieira de Castro, fugitivo de Angola, onde, de accordo com as authoridades, dera morto por si. Esta denuncia foi desprezada com bastante admiração minha.

Mas são justamente os vinculos que menos asseguram a realidade e effectividade de semelhante renda, e que ao mesmo tempo offerecem mais meios para ser sophismada a letra e desmentido o espirito da lei. Na apparencia, porém, a renda exigida pela lei continua a subsistir: o fundo não desapparece: o administrador actual possue nominalmente uma casa de quatro, seis ou oito contos de réis.

Agora eu, o conde de Loreto, offereço a Mauricio, quando se fartar de ser caçador, o logar de administrador em um monte nas Asturias, com vinte e cinco reales por dia, casa, lenha e mais vantagens que me não recordam agora.

No dia 23 de outubro marchou o batalhão para o Porto, levando por commandante um dos proprietarios e administrador da fabrica, o snr. Alberto Ferreira Pinto Basto, e por major o director da mesma fabrica, João Maria Rissoto.

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