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Na manhã do dia seguinte pespegou ao capitalista em carta este bofetão: «Senhor. Toda a noite considerei no conselho de hontem e não me convenci que seja o marido quem deva pegar no somno depois da mulher e acordar antes della, por muitas e longas razões com as quaes eu encheria uma resma de papel, se quizesse argumentar.

Chegado quasi ao termo do seu desterro, quando a hora da liberdade estava a soar, reclinou a cabeça para acordar sem dôr na manção do jubilo, patria suspirada de suas mais doces esperanças, unica impaciencia de uma alma, que longe da morada celeste se entristecia captiva. A virtude n'elle era risonha e desassombrada.

Nem as recordações de nossa passada felicidade, nem as memorias dos crueis lances que nos custou, dos sacrificios tremendos que por mim fizeste, nada, nada póde acordar na tua alma um echo, um echo sumido que fosse, da antiga harmonia de nossas vidas da nossa vida, Georgina, porque nós chegámos a confundir n'um os dois seres da nossa existencia Oh! porque vivi eu até este dia?

Mas não, era apenas um dormir de extenuamento que breve durou. Ao acordar a voz lhe estava prêsa no estertor, que causava calafrios a todas as assistentes. Fazia esforços para falar, queria talvez dizer coisas que a sua alma, quasi desprendida do mundo, via como nunca tinha visto emquanto a materia a segurava á terra.

Estes horrores poderão hoje parecer sinistramente romanticos, mas uma hora de recolhimento em face do quadro da Ribeira basta a acordar em nós a consciencia historica d'essa epoca calamitosa.

No dia seguinte os quatro pares estavam promptos; finalmente, tudo o que talhava de vespera lhe apparecia feito de manhã, ao acordar; de modo que, sem grande trabalho, se achou remediado. Uma noite, porém, pelas proximidades do Natal, quando acabára de talhar os sapatos e se ia deitar, disse para a mulher: E se nós velassemos esta noite para vêr quem é que nos ajuda?

Eras tu, eras tu que eu sonhava; Eras tu quem eu adorei, Quando aos pés de mulher enganosa Meu alento em canções derramei. Se na terra este amor de poeta Coração ha que o possa pagar, Serás tu, virgem pura dos campos, Quem virá a minha harpa acordar Como a luz duvidosa da tarde, Quando o sol leva ao mar mais um dia, Reverbera poesia e saudade Na alma immensa de um rei da harmonia;

Para que hei de dizer que não? Custa-me como quando ao acordar de sonhar um sonho agradavel, me convenço de que foi um sonho tudo. Sabe porém o que me anima?

E todavia eu sinto Um acordar de instinto, Um palpitar de viva claridade Em cada cousa obscura... O aroma d'uma flôr quem sabe se é ternura? A noite não será phantastica saudade? A deusa que semeia estrelas no Infinito E corôa de lagrimas divinas A extatica tragedia das ruinas, Toda em versos de marmore e granito?

Que fez, meu Deus?! Recebeu-me na sua casa; olhou compassivamente para minhas filhas, disse palavras amorosas aos meus netos, e quiz que o snr. conde nos visse atravez do seu coração... Oh! eu creio que este milagre o fez a piedade abraçada ao amor... Quem nos deu o pão abundantissimo, o vestir, a casa com ar e sol, o acordar alegre sem o fantasma da fome diante, o futuro das creanças... quem foi senão a... futura condessa de Baldaque?

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