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Atualizado: 19 de outubro de 2025
Ai! quanto te illudes, pobre louca, esse teu mimo ha de ser desprezado, porque tu tens esse titulo malfadado de esposa, e o amor conjugal é uma coisa altamente ridicula. Acceitam com desdem o teu presente, e vão depressa offerecel-o á primeira namoradeira que prender, nas suas rêdes vulgares, a ave fugida do ninho da familia, ninho cuja prisão lhe é insupportavel. Devia ser esta a minha sorte.
Os escriptores d'esta classe acceitam docilmente tudo quanto se acha em vigor no regimen vigente para não terem o incommodo de inventar nem o desgosto de se comprometterem com as familias particulares ou com os poderes publicos por meio de novas exhibições, aliás inuteis para a marcha regular do intellecto lusitano atravez dos meandros macadamisados da Baixa.
Rivaes! contradisse Julia irritadamente. Rivaes são as que acceitam a competencia...
Para o mundo, egoista e utilitario, são idealistas e são sentimentalistas, todos os que lhe não acceitam as falsas convenções e o tôrpe e vilissimo mercantilismo. E é precisamente de idealistas e de sentimentalistas que carecem e precisam as sociedades modernas! As grandes commoções da historia foram um producto do ideal e do sentimento humano.
Entretanto, Machado Santos, apoz o abandono da Rotunda pelos outros officiaes, convoca um conselho de sargentos de artilharia 1 e pergunta-lhes se acceitam o seu commando. Estou decidido, diz elle, a não abandonar esta posição, custe o que custar!... Os sargentos respondem-lhe que morrerão combatendo até o ultimo momento pela Republica.
Os bons, que por acaso ou por circumstancias fortuitas acceitam este modo de vida, são ainda mais desgraçados do que os maus, porque são mais explorados. Portanto ou fogem d'elle, ou se corrompem fatalmente. Estamos, pois, em face d'este dilemma. Ou havemos de não ter criados, ou havemos de os ter maus.
E diz-se-nos que eduquemos por educar, e instruamos por instruir; que instituamos cidadãos aptos para todas as fórmas de governo; que ensinemos a ler e escrever e a doutrina christã, e não curemos de mais nada. Todos esses conselhos não chegam a ser absurdos: ficam aquém; na demencia. Educar por educar! Instruir por instruir! Só ha uma cousa nas obras humanas que tenha em si mesma a sua causa final; é a arte. Tudo o mais tem por objecto a sociedade ou o indivíduo. A educação não é nenhum poema, nenhum quadro, nenhuma partitura: a educação e a instrucção são o acto pelo qual uma geração transmitte a outra os thesouros de progresso moral e intellectual que herdou e augmentou; são uma grande questão social, e é por isso que o estado exerce nellas intervenção tão ampla. Se não fosse assim, a lei que, em todos os paizes cultos, fórça os individuos a receberem na eschola esse baptismo da civilisação, fora tyrannia; fora tyrannia a inspecção do estado na educação livre. Crear cidadãos aptos para todas as fórmas de governo! Mas ha fórmas de governo que vos pedem vassalos, que vos pedem servos, que vos pedem escravos, mas que não vos acceitam cidadãos. Se quereis subministrar-lhes o que elles pedem, fazei-o: nós não queremos. Nós forcejamos para que a geração que vier após nós seja uma nobre raça de homens livres; que odeie, não o reaccionario, que póde estar involutariamente no erro, mas o despotismo e a servidão; queremos affeiçoar uma geração nova rancorosa, mais rancorosa do que nós. Que ensinemos a ler, a escrever, a contar, e a doutrina christã sómente. Ensinae-o, se podeis, a uma creança sem lhe imprimir no espirito, cincoenta, cem, mil vezes mais idéas do que as necessarias para possuir esses elementos de cultura. Metade do que conhece do mundo material e moral a mais vasta intelligencia adquiriu-o na infancia.
O que é grave em si, e como tendencia, e como symptoma, é a intervenção da policia preventiva nessa questão: é a policia violando um direito anterior á lei positiva, o direito da livre manifestação das ideas, direito exercido por individuos que se apresentam franca e lealmente adversarios do catholicismo e acceitam sem tergiversar a responsabilidade e a penalidade que possam corresponder ao seu acto.
Modificando as suas primitivas idéas, o celebre psychiatra achou que o delirio de perseguições comporta duas variedades, correspondendo aos modos de reacção dos doentes: uma passiva, a mais commum, representada pelos perseguidos que apenas se defendem, fugindo ao convivio, mudando de logares, tomando nomes suppostos, cosinhando os proprios alimentos, queixando-se ás auctoridades, barricando-se dentro dos seus aposentos, suicidando-se mesmo; outra activa, representada pelos que acceitam a lucta e respondem ao mal com o mal, calumniando, ferindo, matando até.
Não sabem, não veem que os homens verdadeiramente distinctos e as mulheres verdadeiramente elegantes não acceitam senão com repulsão os contactos das suas mãos vermelhas e suadas, não lhes dando senão despreso porque elles não teem nascimento, nem dinheiro, nem ar, nem toilette, nem orthographia, nem mão de redea!
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