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Atualizado: 9 de julho de 2025


Se alguem com acto humilde e baixa voz Lhe offerece o elogio em prosa ou rima, Louco, dizem, te vai longe de nós. De nós a poesia não se estima; se tens outra cousa por que valhas, Falla-nos de cavallos ou de esgrima. De cavallos, de esgrima, de batalhas, Não d'essas verdadeiras batalhadas Com lança e espada, aereas antigualhas.

Escrevo de Portugal, onde ha nomes de mulheres a competirem de belleza com suas donas; e, mais que em outra provincia, no coração de todas, no Minho, que bem podéra ser a flor da Europa ahi, na familia de solar, e na familia da choça, ha peregrinos nomes, que mais parecem ensinados pela melopeia das aereas musicas, ou dos mui suaves murmurinhos das florestas, dos rios, das aves e dos insectos.

125 "Para o Céu cristalino alevantando Com lágrimas os olhos piedosos, Os olhos, porque as mãos lhe estava atando Um dos duros ministros rigorosos; E depois nos meninos atentando, Que tão queridos tinha, e tão mimosos, Cuja orfandade como mãe temia, Para o avô cruel assim dizia: 126 "Se nas brutas feras, cuja mente Natura fez cruel de nascimento, E nas aves agrestes, que somente Nas rapinas aéreas têm o intento, Com pequenas crianças viu a gente Terem tão piedoso sentimento, Como coa mãe de Nino mostraram, E colos irmãos que Roma edificaram;

O typico Gonçalo de Barros, a correcção no despejo, negociante de vinho, de casamentos proprios e alheios, de tudo que é negociavel, com mais farças e melodramas e tragedias na sua vida que o Archivo do extincto theatro do Salitre; insinuando-se com incomparaveis negaças de artista nos corações dos amigos e sahindo pelas algibeiras quando achava estas avenidas aéreas de mais e metalisadas de menos.

E tudo canta, ri e folga, porque são as fadas que dançam, as fadas aéreas, os travêssos duendes. E o homem entretanto, encerrado nas suas mesquinhas moradas, respira uma atmosphera corrompida, sente o suor a borbulhar-lhe na fronte depois de dar um giro na sala abafadiça, e cerra cuidadosamente as janellas, para que lhes não chegue nem um murmurio, nem um effluvio, nem um raio de luz.

«Ha cerca de vinte e cinco anos disseminou-se na Europa, na America, e por todo o mundo culto uma verdadeira mania de realidades, coisas praticas, utilidades, vaga e implicita negação de outras coisas, aéreas em semelhantes conceitos, com que os homens se haviam preocupado até então.

Se nos dermos de coração a uma chimera, se ella, nas fórmas vagas e aereas que reveste, nos sorrir e namorar, em vão julgamos têl-a por o que verdadeiramente é; ha sempre um ou outro momento em que a acreditamos realisavel e até realisada. E, ao convencermo-nos devéras da sua impossibilidade, sentimos a dor profunda que nos causa a perda de um objecto querido.

A idade, o soffrimento, a experiencia, e o temor do futuro abatera no raso da linguagem humana aquellas almas perdidas nas maravilhas aereas. Fallavam como nós, importavam-se pouco dos livros, sentiam-se muito decahidas no espirito, e concordavam conscienciosamente que tinham sido embrutecidas pela desgraça.

Nos longes acenaes, noctivagos, em bando, Franjas, espuma vaga de cortinas, Aereas e nevadas, Farrapos onde a Noite esconde as madrugadas... Oh figuras dum drama subterraneo, Gelidas do pavor das sombras que repassam! Fragas, espectros vãos, que a um rasgo momentaneo, O vento esculpe e os raios despedaçam! E ao longe o Mar é um canto de epopeia Memorando naufragios...

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